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General que tentou golpe na Bolívia vai para presídio de segurança máxima

Juan José Zúñiga foi transferido neste sábado, 29, junto a dois militares do alto escalão das forças armadas locais

Por Da Redação Atualizado em 29 jun 2024, 18h00 - Publicado em 29 jun 2024, 17h59

O general Juan José Zúñiga, acusado de liderar a tentativa de golpe na Bolívia contra o presidente Luis Arce, foi transferido neste sábado, 29, para o presídio de segurança máxima de Chonchocoro, que fica em um município vizinho à capital, La Paz. A medida partiu da Justiça local, que determinou que ele fique preso preventivamente por seis meses. Com ele, foram ainda outros dois militares —  o vice-almirante Juan Arnez, ex-chefe da Marinha, e Alejandro Irahola, ex-chefe da brigada mecanizada do Exército. 

A dupla, que também faz parte do alto escalão das forças armadas bolivianas, teria atuado junto a Zuñiga para orquestrar a insurgência, conforme informações da agência de notícias AFP. Ao todo, foram detidas cerca de 30 pessoas por supostas ligações com o caso. Zuñiga é acusado de levante armado contra a segurança e soberania da nação, sedição de tropas e ataque ao presidente, como afirmou o ministro da Justiça boliviano, Iván Lima, na quinta-feira. A situação de Arnez e Irahola é similar: os três foram acusados de terrorismo pelo Ministério Público da Bolívia

Em pronunciamento à imprensa neste sábado, o ministro de Governo da Bolívia, Eduardo Del Castillo, disse que foram encontradas evidências de um plano para mobilizar forças de um departamento no Sul do país para La Paz, em viagem de avião, como reforço para o golpe, que acabou fracassado. 

Nesta sexta-feira, Zúñiga compareceu ao Ministério Público com seu advogado e se absteve de prestar depoimento, segundo informações do jornal boliviano El Deber. No entanto, o general testemunhou na quarta-feira perante a polícia, onde deixou de falar em “autogolpe” para se referir à tentativa como um “levante armado que não se concretizou devido ao atraso e à falta de coordenação das diferentes unidades militares”

Na noite de quarta-feira, membros das Forças Armadas tomaram a praça e um veículo blindado avançou pela entrada do Palácio Presidencial, seguido por soldados comandados por Zúñiga, destituído do cargo de chefe do Exército na última terça-feira, por insubordinação, após afirmar em rede nacional que não permitiria uma possível nova candidatura em 2025 do ex-presidente Evo Morales, que governou de 2006 a 2019.

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