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França e China se unem contra Trump sobre o clima

Após saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, Macron e Xi Jinping reforçam necessidade de luta contra mudanças climáticas

Por Da Redação
6 nov 2019, 17h10
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  • Os presidentes da China, Xi Jinping, e da França, Emmanuel Macron, reforçaram nesta quarta-feira, 6, seu “firme apoio” ao acordo de Paris sobre o clima. O gesto faz frente aos Estados Unidos de Donald Trump, que acaba de oficializar sua retirada do tratado.

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    Em Pequim, os chefes de estado afirmaram que o acordo assinado em 2015 para lutar contra a mudança climática abria um “processo irreversível”, lamentando a decisão de Washington.

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    “Quando a China, a União Europeia e a Rússia se comprometem com seriedade, a opção isolada de um país ou de outro não basta para mudar a direção do mundo. Só contribui para isolá-lo”, disse Macron, sem citar os Estados Unidos, no último dia da visita à China.

    Os mandatários chinês e francês, em contraposição ao isolacionismo de Trump, querem que se “respeite o multilateralismo” e “dar um impulso político à cooperação internacional”. Macron e Xi formalizaram seu acordo no “Chamado de Pequim para a conservação da biodiversidade e a mudança climática”, publicado após uma entrevista no Palácio do povo da capital chinesa.

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    No plano político, o presidente francês disse que o delicado tema de Hong Kong foi discutido, apesar do aviso prévio do governo chinês de que esse era um assunto interno.

    Asterix e Energia Nuclear

    Durante o encontro, Paris e Pequim se comprometeram nesta quarta-feira a assinar antes do fim de janeiro o acordo final para a construção na China de uma fábrica de tratamento de combustíveis nucleares usados, um projeto de mais de dez anos em mãos do grupo francês Orano (ex-Areva).

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    A visita de Macron à China permitiu a assinatura de uma série de acordos comerciais – nos setores energético, agroalimentar, aeronáutico, entre outros – em um valor total de 15,1 bilhões de dólares, segundo fontes chinesas, não confirmadas do lado francês.

    Além da econômica, a visita também rendeu cooperação cultural, com a inauguração em Xangai de uma filial do museu Centro Pompidou, e autorização para filmar na Grande Muralha um longa-metragem sobre o personagem de história em quadrinhos Asterix.

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    “Asterix vai conhecer as Rotas da Seda (gigantesco plano chinês de expansão e cooperação internacional) e permitirá que compartilhemos nossos populares acervos imaginários”, comemorou Macron.

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    (Com AFP)

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