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Forças israelenses matam médico em ataque aéreo e avançam em Rafah

O exército de Israel defendeu os disparos, afirmando que matou um terrorista que estaria por trás do desenvolvimento de armas do Hamas

Por Da Redação
Atualizado em 24 jun 2024, 10h52 - Publicado em 24 jun 2024, 10h48

O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, afirmou que um ataque aéreo israelense contra uma clínica médica na Cidade de Gaza matou o diretor do Departamento de Ambulâncias e Emergências de Gaza neste domingo, 23.

Segundo o ministério, a morte do médico Hani al-Jaafarawi elevou para 500 o número de profissionais da saúde mortos em ataques israelenses após oito meses de combate, além dos mais de 300 que foram sequestrados. 

No entanto, as Forças de Defesa de Israel (FDI) alegaram que o ataque tinha como alvo o “terrorista” Mohammad Salah, supostamente responsável pelos projetos e desenvolvimento na sede de fabricação de armas do Hamas. Ele também foi declarado morto na ofensiva.

“Salah fazia parte de um projeto para desenvolver armamento estratégico para a organização terrorista Hamas e comandou vários esquadrões terroristas do Hamas que trabalharam no desenvolvimento de armas”, afirmaram as FDI em um comunicado divulgado nesta segunda-feira, 24. 

Situação em Rafah

Apesar da pressão internacional para que Israel se mantenha longe de Rafah, cidade que abrigava mais de um milhão de pessoas antes do início da mais recente ofensiva no local, as tropas israelenses já assumiram o controle das partes oriental, sul e central da cidade e agora intensificaram os ataques às áreas oeste e norte, segundo relatos de moradores.

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“Os soldados das FDI continuam as operações direcionadas e baseadas em inteligência na área de Rafah”, afirmou Israel em um comunicado divulgado nesta segunda. Os militares israelenses defendem que a ofensiva é necessária para localizar armas e lançadores de foguetes e matar militantes “que representam uma ameaça”.

Os esforços por um acordo de cessar-fogo em Gaza, apoiado pelos Estados Unidos, ainda não conseguiram chegar a um consenso entre os dois lados. Enquanto o Hamas pede o fim permanente do conflito, Israel aceita apenas realizar pausas temporárias nos combates e afirma que não vai interromper a guerra até que o Hamas seja totalmente eliminado.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que a “fase mais intensa da guerra com o Hamas está prestes a terminar” e que, em seguida, os soldados israelenses se voltarão contra a facção libanesa Hezbollah.

“Depois que a fase intensa terminar, teremos a possibilidade de mover parte das forças para o norte. E faremos isso”, disse Netanyahu em entrevista ao Canal 14 de Israel.

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