Filha de Obama esteve na América do Sul por 83 dias, anonimamente
A filha mais vellha do ex-presidente, Malia, integrou um programa de turismo educacional no período, segundo o jornal americano 'The New York Times'
A filha mais velha do ex-presidente americano Barack Obama, Malia Obama, viajou por 83 dias pela América do Sul sem ser descoberta. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira pelo jornal americano The New York Times. A jovem de 18 anos visitou Peru e Bolívia em meio a um grupo de jovens e ficou hospedada em uma casa de bolivianos durante esse período. A viagem seguiu o roteiro organizado por uma agência de turismo educacional.
De acordo com a reportagem, os funcionários locais que estiveram em contato com o grupo da então primeira-filha sabiam apenas que havia um importante dignatário americano entre eles. Segundo um guia que os acompanhou em uma caminhada, Gregorio Mamani, eles pensavam que a pessoa em questão era uma garota loira que também fazia parte do passeio, e Malia passou despercebida. “Ele foi muito humildade, conversava bastante, falou espanhol muito bem”, disse Mamani ao NYT. Um grupo de guarda costas americanos também os acompanhava.
Malia ficou hospedada na cidade boliviana de Tiquipaya e a sua jornada só foi descoberta pelos jornalistas bolivianos nos últimos dias. Ela fez o roteiro pela agência canadense Where There Be Dragons, e escolheu os destinos devido a seu interesse na América do Sul. A agência divulga o programa de 83 dias como uma oportunidade dos participantes “examinarem as tendências políticas atuais, movimentos sociais e esforços para conservação do meio ambiente nas montanhas e florestas da Bolívia e do Peru”.
Malia se formou no ensino médio em junho do ano passado e fez uma viagem “sabática” que é tradicional entre jovens americanos após esse período e antes de entrar na faculdade. Ela pretende prosseguir seus estudos na prestigiada Universidade Harvard.
Segundo jornais bolivianos, Barack Obama teria falado com o presidente do país, Evo Morales, pedindo cooperação nos trâmites de segurança. Oficiais da Casa Branca se recusaram a comentar ou confirmar a conversa entre os mandatários dos dois países, que não têm embaixadores no território um do outro desde 2008, quando os Estados Unidos eram governados por George W. Bush.