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Ficção ou realidade? Criminosos russos ‘sequestram’ satélite para roubar dados militares

Criminosos russos que invadem o sistema de satélites comerciais e militares para roubar informações sigilosas dos Estados Unidos e da Europa. Os hackers do grupo que os especialistas denominaram Turla não são os vilões do próximo filme de James Bond, Ethan Hunt ou outro agente secreto cuja missão é salvar o mundo. De acordo com […]

Por Da Redação
9 set 2015, 19h04
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  • Criminosos russos que invadem o sistema de satélites comerciais e militares para roubar informações sigilosas dos Estados Unidos e da Europa. Os hackers do grupo que os especialistas denominaram Turla não são os vilões do próximo filme de James Bond, Ethan Hunt ou outro agente secreto cuja missão é salvar o mundo. De acordo com empresas de segurança cibernética ouvidas pelo jornal americano The Washington Post, eles são reais e não miram apenas as agências militares.

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    Segundo Stefan Tanase, pesquisador da empresa de segurança Kaspersky Lab, organizações ligadas ao Kremlin, gigantes farmacêuticos e embaixadas na Rússia, China e dezenas de outros países também são alvos do Turla. Os especialistas afirmam que o objetivo do grupo ao atacar alvos militares e diplomáticos nos Estados Unidos, Europa, Oriente Médio e Ásia Central é obter dados políticos e estratégicos.

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    Os hackers do Turla aproveitam o fato de que os dados enviados pelos satélites antigos não são criptografados. Eles instalam um malware em um site que sabem que o alvo costuma visitar e, assim que ele entra no site, seu computador é infectado e passa a ser monitorado pelo grupo. O problema só será resolvido quando, dizem os especialistas, os satélites antigos forem substituídos por modelos mais modernos.

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    Esses sofisticados hackers russos estariam na ativa há pelo menos oito anos e aproveitam o acesso aos satélites para confundir os investigadores sobre sua localização. Tanase disse ao Washington Post que o nível de criatividade do grupo não é comumente visto em hackers, mesmo os mais avançados.

    “Nunca vimos uma operação que pudesse ‘sequestrar’ satélites”, disse Tanase, que trabalhou em conjunto com uma equipe de especialistas. “Acreditamos que esse é o primeiro grupo a fazer isso [invadir sistema de satélite para obter dados e encobrir sua localização], o que permite atingir um altíssimo nível de anonimato”.

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    (Da redação)

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