O FBI está colaborando na investigação dos atentados a bomba que mataram ao menos 74 torcedores em um restaurante etíope e um clube de rugby em Campala, capital de Uganda. O grupo islâmico somali Al Shabab reivindicou a autoria do ataque como retaliação à participação ugandense na missão de paz da União Africana (Amisom) na Somália.
A Interpol também ofereceu nesta segunda-feira seu “total apoio” às autoridades ugandenses.
O porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley, disse em sua entrevista coletiva diária nesta segunda-feira que uma equipe do FBI está em Campala “recolhendo provas”, enquanto dois agentes de segurança diplomática chegarão hoje mesmo a Uganda para ajudar o Governo desse país em suas investigações.
Os Estados Unidos, que condenaram os atentados, pediram a outra equipe do FBI que esteja preparada para viajar a Uganda se necessário. “Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar Uganda a levar à Justiça os autores destes atentados”, destacou o porta-voz.
Entre as vítimas da tragédia, se encontra um cidadão americano que trabalhava para uma ONG em Campala, explicou Crowley. Além disso, cinco americanos ficaram feridos e foram hospitalizados.
A organização somali Al Shabab, ligada à Al Qaeda, comemorou os atentados. O porta-voz do grupo havia assumido a autoria dos ataques, na segunda-feira.