Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Farc fazem novo pedido à Unasul

Terroristas agora querem que seja convocada uma reunião para que a guerrilha "exponha sua visão"

Por Da Redação
23 ago 2010, 15h56
  • Seguir materia Seguindo materia
  • As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) voltaram a querer atenção nesta segunda-feira. Com o discurso de que têm “vontade de buscar a solução política” para o conflito colombiano, o maior e mais antigo grupo de rebeldes de esquerda do país pediu à União das Nações Sul-americanas (Unasul) que seja convocada uma reunião para que a guerrilha “exponha sua visão”. A organização, fundada em 1964, tem um dos exércitos mais poderos e ricos do mundo e usa a luta armada para aterrorizar a população.

    Publicidade

    Em carta aberta escrita pelo Secretariado do Estado Maior Central das Farc, os terroristas dizem que “o drama humanitário da Colômbia pede a mobilização da solidariedade continental” e que “a obsessão oligárquica por dominar a guerrilha militarmente há 46 anos e a execução dos planos de Washington causaram inúmeros massacres.”

    Publicidade

    No recado, os criminosos afirmam que o governo colombiano “mantém fechadas as portas para o diálogo com a insurgência estimulado pela esperança de uma vitória militar e por conta da interferência de Washington”. À Unasul, a guerrilha diz ter “irredutível vontade de buscar uma solução política para o conflito”, já que consideram que “a paz na Colômbia significaria a paz no continente.”

    Em julho, o chefe das Farc, Guillermo León Sáenz, conhecido como Alfonso Cano, propôs ao novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que assumiu a presidência no último dia 7, uma conversa “para superar a terrível situação” que o país vive.”

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    A mensagem foi dirigida ao novo governo colombiano e aos outros países que compõem a Unasul. A resposta de Santos foi de que não haveria diálogo enquanto a guerrilha não apresentasse “provas claras e contundentes” de que abandonaria o terrorismo e libertaria todos os reféns mantidos em seu poder.

    Além disso, o presidente anunciou que não vai nomear, pelo menos por enquanto, alguém do governo responsável pelas negociações e instruiu as Forças Armadas a “obter resultados” contra o grupo rebelde na frente militar.

    Publicidade

    (Com agência EFE)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.