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Falta de informação sobre surto de Covid na China causa preocupação global

Após explosão de casos da doença, diversos países anunciaram que vão exigir teste negativo de viajantes chineses

Por Da Redação
Atualizado em 29 dez 2022, 14h12 - Publicado em 29 dez 2022, 12h27
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  • PEQUIM, CHINA - 14 DE DEZEMBRO DE 2022 - As pessoas passam por um teste de ácido nucleico em um local de amostragem de teste de ácido nucleico de rotina em Pequim, China, 14 de dezembro de 2022. Os dados sobre pessoas infectadas assintomáticas não serão mais divulgados a partir de 14 de dezembro de 2022
    Com o fim da política Covid Zero, testes de coronavírus deixaram de ser obrigatórios, gerando lacuna nos dados oficiais. 14/12/2022 -  (Future Publishing/Getty Images)

    Ao longo da semana, vários países anunciaram que vão exigir testes de Covid-19 para passageiros chineses, expressando a preocupação global com a possibilidade de novas variantes surgirem no surto que afeta o país asiático. Após flexibilizar uma série de medidas para se distanciar da polêmica política de Covid Zero, a China vive uma explosão de casos da doença e o governo não consegue dimensionar a real situação. 

    Até o momento, não há indícios do aparecimento de novas variantes em território chinês, mas a forma como o Partido Comunista agiu no surgimento do vírus, em 2019, deixa a comunidade internacional receosa. Como a contagem de casos e mortes foi encerrada pelo governo, há a preocupação de que novas cepas estejam em desenvolvimento sem o devido acompanhamento. 

    + EUA anunciam exigência de teste de Covid-19 para viajantes da China

    Estados Unidos, Japão, Índia, Coreia do Sul, Taiwan e Itália estão entre as nações que anunciaram medidas de restrição a voos vindos da China, alegando o aumento explosivo no número de infecções e a falta de informações a respeito do coronavírus no país. 

    O verdadeiro número de casos e mortes na China é incerto, uma vez que o governo anunciou que pararia de divulgar os dados necessários – apenas os óbitos por pneumonia ou crises respiratórias estão sendo computados. No entanto, relatos apontam para hospitais sobrecarregados e uma alta taxa de morte entre os idosos. 

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    Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, disse nesta quinta-feira que vários países não mudaram suas políticas para viajantes da China e afirmou que as medidas devem ter o objetivo de tratar pessoas de todos os países de maneira igual. 

    + Xi rompe silêncio sobre Covid em meio à sobrecarga do sistema de saúde

    Com o surto de infecções, a probabilidade do surgimento de novas variantes é alta, embora isso não signifique que elas serão responsáveis por novas explosões de casos ao redor do mundo. Segundo o epidemiologista-chefe do Centro de Controle de Doenças da China, o governo instaurou um sistema de vigilância para detectar qualquer alteração no vírus em tempo hábil. Ele confirmou ainda que o país nunca deixou de relatar nenhuma cepa. 

    Reino Unido e Alemanha disseram que estão monitorando de perto os casos, mas por enquanto não estão planejando nenhum tipo de restrição. A União Europeia como um todo, por sua vez, segue pelo mesmo caminho e divulgou que há indícios de que a variante predominante na China no momento já está em circulação pela Europa.

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    Já o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que o órgão precisa de mais informações a respeito da gravidade da situação no país, principalmente sobre internações em hospitais e unidades de tratamento intensivo. 

    + China chegará a 1 milhão de mortes por Covid com reabertura, diz estudo

    Após manter a polêmica política de Covid Zero por quase três anos, o Partido Comunista cedeu à pressão popular e aliviou uma série de restrições de uma só vez, acabando com a obrigatoriedade de testes, quarentenas em massa e restrições de viagens. Com a abertura abrupta, o número de infecções disparou nas últimas semanas e há relatos de hospitais e clínicas sobrecarregadas em várias partes do país. 

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