Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Falas de Lula sobre guerra na Ucrânia são ‘problemáticas’, diz Casa Branca

Segundo porta-voz, 'Brasil está repetindo a propaganda da Rússia sem olhar para os fatos'

Por Da Redação
Atualizado em 18 abr 2023, 06h45 - Publicado em 17 abr 2023, 17h48
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O chefe de comunicação do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca definiu como “profundamente problemáticas” as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a guerra na Ucrânia. Em conversa com jornalistas nesta segunda-feira, 17, John Kirby afirmou que “o Brasil está repetindo a propaganda da Rússia sem olhar para os fatos”.

    Publicidade

    “O Brasil abordou essa questão de forma substancial e retórica, sugerindo que os Estados Unidos e a Europa de alguma forma não estão interessados na paz ou que compartilhamos a responsabilidade pela guerra”, disse.

    Publicidade

    + ‘Visões de Brasil e Rússia são únicas’, diz chanceler russo em Brasília

    A fala é uma resposta às declarações de Lula de que a Ucrânia deveria considerar abrir mão da Crimeia para concretizar um acordo de paz e, em uma coletiva de imprensa no sábado 15, que os Estados Unidos e a Europa prolongam e encorajam a guerra na Ucrânia.

    Publicidade

    Perguntado sobre a visita nesta segunda-feira do chanceler russo, Sergei Lavrov, ao Brasil, Kirby disse esperar que haja pressão para que Moscou “pare de bombardear cidades, hospitais e escolas”.

    Continua após a publicidade

    Lavrov se encontrou com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, pela manhã, antes de seguir para um encontro com Lula à tarde. Em entrevista à imprensa, Vieira disse ter reiterado a posição do governo brasileiro de que é necessário um cessar-fogo imediato na Ucrânia.

    Publicidade

    “Renovei a disposição brasileira em contribuir para uma solução pacífica para o conflito e facilitar a formação de um grupo de países amigos para mediar negociações entre Rússia e Ucrânia”, disse.

    O “grupo de amigos” é um tema que já havia sido sugerido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a vários líderes estrangeiros, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e, durante sua viagem a Pequim na semana passada, Xi Jinping. Além disso, Lula enviou seu assessor especial (e guru de política externa), Celso Amorim, para discutir as perspectivas de paz com o presidente russo, Vladimir Putin, em uma viagem discreta a Moscou no final de março.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.