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Explosão em hospital foi obra de aliado do Hamas, diz inteligência dos EUA

Ministério da Saúde palestino culpa Israel pelo ataque, com ao menos 500 mortos; Israel acusa Jihad Islâmica

Por Da Redação
18 out 2023, 15h02
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  • GAZA CITY, GAZA - OCTOBER 18: Palestinians carry usable items from the heavily damaged Al-Ahli Baptist Hospital building after bombing in Gaza City, Gaza on October 18, 2023. According to the Palestinian authorities, Israeli army is responsible for the deadly bombing. While the number of deaths as a result of the attack on the hospital increased to 471, major damage occurred in the hospital building and its surroundings. (Photo by Belal Khaled/Anadolu via Getty Images)
    Palestinos carregam itens utilizáveis do prédio do Hospital Batista Al-Ahli, danificado após um bombardeio na Cidade de Gaza. 18/10/2023 - (Belal Khaled/Getty Images)

    Autoridades dos Estados Unidos afirmaram nesta quarta-feira, 18, que diversas evidências de inteligência iniciais indicam que o bombardeio ao Hospital Batista Al-Ahli, no centro de Gaza, teria sido responsabilidade da Jihad Islâmica, grupo aliado ao Hamas. A explosão ocorreu na terça-feira 17 e, de acordo o Ministério da Saúde palestino, controlado pelo grupo terrorista, 500 pessoas foram mortas. O órgão acusa Tel Aviv pelo incidente fatal.

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    “Embora continuemos a coletar informações, nossa avaliação atual, baseada na análise de imagens aéreas, interceptações e informações de código aberto, é que Israel não é responsável pela explosão ontem no hospital em Gaza”, disse Adrienne Watson, porta-voz do o Conselho de Segurança Nacional.

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    A declaração americana é baseada em dados transmitidos por meio de pulsos de luz infravermelha, bem como em imagens de satélite. As informações teriam mostrado o lançamento de um foguete em um local ocupado por militantes palestinos em Gaza.

    Esse sistema de coleta de dados por luz infravermelha foi utilizado, por exemplo, para obter as primeiras informações de inteligência sobre a queda do avião da Malaysia Airlines, abatido pelas forças da Rússia sobre a Ucrânia em 2014.

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    + Bombardeio de Israel atinge hospital em Gaza e deixa ao menos 500 mortos

    As agências de inteligência dos EUA analisaram, ainda, o vídeo de código aberto do lançamento do foguete. Mais uma vez, o registro comprovaria que o dispositivo não teria partido de posições de militares israelenses. O governo de Israel também teria fornecido aos Estados Unidos interceptações de comunicações entre líderes do Hamas, em que eles próprios diziam que a Jihad Islâmica era responsável.

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    Um alto funcionário do Departamento de Defesa acrescentou ao jornal americano The New York Times que, com base nos dados de lançamento, que a Casa Branca estava “bastante confiante” de que a explosão catastrófica não havia sido obra de Tel Aviv. As Forças de Defesa de Israel (FDI) dizem ter descoberto que um foguete defeituoso teria sido disparado pela Jihad Islâmica Palestina, provocando a explosão no hospital. O grupo, por sua vez, nega a acusação.

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    + Israel afirma que hospitais ‘não são alvo’ e culpa terroristas pelo ataque

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    Sob condição de anonimato, fontes do governo americano alertaram, contudo, que a análise era preliminar e ainda não teriam sido finalizadas, informou o jornal The New York Times. As provas prévias, no entanto, foram suficientes para que o presidente dos EUA, Joe Biden, fizesse novos comentários em apoio a Israel sobre o ataque ao hospital.

    “Com base no que vi, parece que foi feito pela outra equipe, não por você”, disse Biden ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de Israel, apoiando-se em uma suposta avaliação militar americana.

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