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![Membros da Polícia Federal iraquiana carregam cintos suicidas usados por militantes do Estados Islâmico, na Cidade Velha de Mossul, Iraque Membros da Polícia Federal iraquiana carregam cintos suicidas usados por militantes do Estados Islâmico, na Cidade Velha de Mossul, Iraque](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/07/soldados-iraque-estado-islamico-20170709-007.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
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![Membros da Divisão Especial de Emergência iraquiana andam sobre escombros de um prédio na Cidade Velha de Mossul, Iraque Membros da Divisão Especial de Emergência iraquiana andam sobre escombros de um prédio na Cidade Velha de Mossul, Iraque](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/07/soldados-iraque-estado-islamico-20170709-006.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
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O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, chegou neste domingo a Mossul e parabenizou as Forças Armadas pela “grande vitória conquistada” sobre o Estado Islâmico após quase nove meses de guerra urbana. O grupo terrorista comandava a terceira maior cidade do Iraque havia três anos.
A batalha deixou grandes partes de Mossul em ruínas, matou milhares de civis e desalojou quase 1 milhão de pessoas. O Estado Islâmico, entretanto, ainda controla territórios no Iraque e deve voltar a táticas insurgentes mais convencionais como bombardeios no momento em que seu auto-proclamado califado é desmantelado.
“O comandante das Forças Armadas (primeiro-ministro) Haider al-Abadi chegou na cidade liberta de Mosul e parabenizou os combatentes heroicos e o povo iraquiano pela grande vitória”, disse seu gabinete em comunicado.
Os corpos de militantes mortos estão estirados nas estreitas ruas da Cidade Velha de Mossul, onde o Estado Islâmico organizou a última posição contra as forças iraquianas apoiadas pela coalizão liderada pelos Estados Unidos.
O grupo jihadista jurou “lutar até a morte” em Mossul, mas o porta-voz do Exército iraquiano, general-brigadeiro Yahya Rasool, disse à TV estatal que 30 militantes haviam sido mortos tentando escapar nadando o Rio Tigre, que divide a cidade.
Encurralados em uma área cada vez menor, os militantes recorreram à estratégia de enviar mulheres-bomba entre os milhares de civis que estão saindo do campo de batalhas feridos, mal-nutridos e temerosos. A batalha também provocou grandes perdas nas forças de segurança do Iraque.
O governo iraquiano não revela números de mortos, mas um pedido de financiamento do Departamento de Defesa dos EUA afirmou que o Serviço de Contra-Terrorismo de elite, que liderou a luta em Mosul, sofreu 40% de perdas. O Departamento de Defesa pediu 1,269 bilhão de dólares em fundos do orçamento americano para 2018 para continuar apoiando forças iraquianas.
As Nações Unidas previram que custará mais de 1 bilhão de dólares para reparar a infraestrutura básica em Mossul. Em algumas das áreas mais afetadas, quase nenhum prédio parece ter escapado ao dano e a densa construção de Mossul significa que a extensão da devastação pode ter sido subestimada, disseram autoridades da ONU.
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(com Reuters)