Ex-primeiro-ministro israelense é condenado por corrupção
Ehud Olmert, no entanto, foi beneficiado pela suspensão condicional da pena
O ex-primeiro-ministro de Israel Ehud Olmert (2006-2009) foi condenado, nesta segunda-feira, a um ano de prisão com suspensão condicional da pena e a uma multa de 75.300 shekels (cerca de 39.000 reais) por corrupção, anunciaram os meios de comunicação israelenses.
“Eu deixo a corte com minha cabeça erguida”, disse Olmert após o julgamento, publicou o jornal israelense Times of Israel. “Eu vou respeitar o veredicto e aprender a lição”, concluiu.
A sentença do tribunal do distrito de Jerusalém está abaixo do que pedia a promotoria, seis meses de trabalhos comunitários, sendo que a pena máxima para este tipo de acusação é de três anos de prisão. A punição permite que ele volte à esfera política israelense. Membros de seu partido, Kadima, querem que ele concorra a uma cadeira no Knesset, parlamento israelense.
A juíza Musya Arad explicou ao jornal que a gravidade do crime normalmente justificaria uma ordem de prisão, mas que este era um “caso especial”, já que Olmert teria desistido do cargo de premiê em razão de outras acusações que ele enfrentava na época.
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