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Ex de Hollande se diz ‘devastada’ por tuíte de primeira-dama

Valérie Trierweiler diz que sua conta no Twitter, com uma mensagem de apoio ao adversário de Ségolène Royal nas eleições parlamentares, foi hackeada

Por Da Redação
14 jun 2012, 12h24

A socialista francesa e ex-mulher de François Hollande, Ségolène Royal, se disse “devastada” por um tuíte de Valérie Trierweiler no seu perfil no microblog, em que a primeira-dama apoia seu adversário nas eleições parlamentares. “Não quis responder voluntariamente, porque o golpe foi violento demais. Isso não significa que não estou machucada. Eu não sou um robô”, declarou Ségolène durante um evento eleitoral em La Rochelle (sudoeste), onde é candidata nas eleições legislativas. “Exijo respeito de uma mãe cujos filhos entendem o que é dito”, acrescentou a ex-candidata à Presidência.

Derrotada na eleição presidencial de 2007, Ségolène Royal, 58 anos, foi a companheira de François Hollande por quase 30 anos. Eles tiveram quatro filhos juntos. Em uma entrevista ao jornal Libération, ela se declarou novamente. “Diante da violência do golpe, eu não quis reagir de cabeça quente, porque estou enfrentando uma luta política difícil e devo permanecer firme”. “No papel de mulher política, exijo ser respeitada da mesma maneira como deve ser respeitado o apoio político dado pelo presidente da República à única candidata da maioria presidencial”, acrescentou. Valérie respondeu dizendo que sua página no Twitter foi, na verdade, hackeada.

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Críticas – Falso ou não, o tuíte de Valérie Trierweiler já provocou uma tempestade política na França ao apoiar publicamente Olivier Falorni e assumindo uma posição contrária à de François Hollande. Falorni, dissidente socialista, decidiu manter sua candidatura no segundo turno, que será realizado no próximo domingo na circunscrição eleitoral de La Rochelle, apesar dos apelos de seu partido, e se tornou o favorito contra Ségolène Royal.

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Ao desejar “coragem a Olivier Falorni” em seu Twitter, Valérie Trierweiler reviveu o que a imprensa britânica chama de “guerra de rosas” e a direita francesa, de “vaudeville lamentável”, criticando a mistura de ressentimentos pessoais e política ao fazer referência ao teatro de variedades de tendência popular que marcou a cultura do início do século XX na Europa e na América do Norte.

Martine Aubry, líder do Partido Socialista, afirmou nesta quinta-feira que Valérie Trierweiler deveria ser “mais discreta”. Um dia antes, o primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault declarou: “Acho que ela deve ter um papel discreto, mas que não é fácil de encontrar. Posso compreender que os começos são sempre um pouco complicados, mas todos devem estar em seu lugar”.

(Com agência France-Presse)

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