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Ex-advogado de Trump admite ter difamado funcionárias eleitorais

Declaração complica ainda mais a vida do ex-presidente dos EUA, cada vez mais enroscado na Justiça

Por Da Redação
Atualizado em 26 jul 2023, 14h23 - Publicado em 26 jul 2023, 14h13
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  • Rudy Giuliani, former lawyer to Donald Trump, speaks to members of the media as he leaves federal court in Washington, DC, US, on Friday, May 19, 2023. Giuliani is facing allegations that he's violated his discovery obligations in a civil suit brought by two Georgia election workers who accused him of defaming them after the 2020 election. Photographer: Eric Lee/Bloomberg via Getty Images
    Rudy Giuliani, ex-advogado de Donald Trump (Eric Lee/Bloomberg/Getty Images)

    O antigo advogado do ex-presidente americano Donald Trump, Rudy Giuliani, admitiu nesta quarta-feira, 26, ter feito declarações difamatórias sobre as funcionárias eleitorais na Geórgia, nos Estados Unidos, na tentativa de resolver um processo contra si no estado. A declaração complica ainda mais a vida de Trump, cada vez mais enroscado na Justiça.

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    Na noite de terça-feira 25, o ex-prefeito de Nova York não contestou as acusações das funcionárias eleitorais Ruby Freeman e Shaye Moss, que acusam o político e o canal conservador One America News Network (OAN) de disseminar mentiras de que elas manipularam votos na eleição que deu a vitória ao atual presidente americano, Joe Biden.

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    Em 2020, o republicano acusou a dupla, mãe e filha, ambas negras, de tirarem votos de malas após a contagem terminar no condado de Fulton, onde fica Atlanta, a maior cidade do estado. De acordo com o advogado trumpista, mãe e filha também teriam passado pen drives como “frascos de heroína ou cocaína” enquanto faziam a contagem eleitoral.

    Giuliani quer, contudo, deixar claro que declarações sobre fraude eleitoral na Geórgia nas eleições de 2020 não faziam parte de um discurso planejado – e também se recusa a admitir que a difamação causou danos a Moss ou Freeman.

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    No início deste mês, após ignorar todos os contatos da Justiça para fornecer informações, ele foi advertido a contribuir com o caso por uma juíza, sob a ameaça de sanções severas. Na próxima semana, os advogados de Moss e Freeman devem responder no tribunal às últimas declarações de Giuliani, mas já chamaram as concessões de um “marco importante” no caso.

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    A juíza federal, Beryl A. Howell, do Tribunal Distrital de Washington D.C., ainda deve examinar os autos do ex-advogado, que também tentam fornecer explicações sobre por que ele não forneceu seus registros com mais detalhes.

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    Além disso, o ex-advogado de Trump enfrenta processos de cassação no estado de Nova York e Washington, D.C., por falsas alegações de fraude eleitoral que ele apresentou no tribunal em nome do ex-presidente, sem verificar sua veracidade.

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    Giuliani deixou claro as concessões se aplicam apenas ao caso de difamação. Ele afirmou que “não contesta” que fez afirmações falsas.

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    As mulheres pedem uma compensação monetária de valor desconhecido, afirmando que os comentários públicos que Giuliani fez sobre elas causaram danos emocionais severos e as puseram em perigo. O republicano já havia sido previamente forçado a pagar US$ 89,2 mil (R$ 422,5 mil) para a dupla após os advogados da dupla precisarem forçá-lo a responder parte das demandas por evidências no caso.

    O caso é um dos vários envolvendo difamação, que buscam responsabilizar figuras públicas por suas declarações contestando o resultado do pleito de 2020. Em abril, a Fox News pagou mais de US$ 787 milhões (R$ 3,73 bilhões) para a fabricante de urnas eletrônicas Dominion Voting Systems, que acusava a emissora do bilionário Rupert Murdoch de transmitir “rumores falsos e maliciosos” durante a corrida à Casa Branca.

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    Enquanto isso, as ações do próprio Trump contra o sistema eleitoral são alvo de uma investigação, e indícios apontam que o ex-presidente pode em breve se tornar réu mais uma vez. Seria o quarto indiciamento contra ele neste ano, além do caso envolvendo o desvio de documentos secretos da Casa Branca para sua residência pessoal, as acusações envolvendo pagamentos irregulares a uma atriz pornô e uma condenação por agressão sexual.

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