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EUA vão acompanhar eleições no Brasil ‘de perto’, diz Casa Branca

A repórteres, porta-voz ainda citou expectativa de que pleito seja 'conduzido de forma livre, justa, transparente e credível'

Por Matheus Deccache 27 set 2022, 18h37

O governo dos Estados Unidos pediu nesta terça-feira, 27, que o Brasil realize uma eleição “livre e justa”, alertando contra a violência política e afirmando que acompanhará a votação de “perto”. 

“Vamos acompanhá-los de perto e confiar na força das instituições democráticas do Brasil”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, a repórteres. “Como parceiros da democracia, continuaremos acompanhando as eleições com a plena expectativa de que sejam conduzidas de forma livre, justa, transparente e credível, com todas as instituições relevantes operando de acordo”.

De acordo com a porta-voz, os EUA viram os “relatos recentes de violência no Brasil e, embora o direito ao protesto seja fundamental em qualquer democracia, condenam qualquer violência e exortam os brasileiros a fazerem ouvir suas vozes de forma pacífica”.

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Essa não é a primeira vez que o governo americano fala sobre o assunto. Ao longo de todo o ano, Washington vem demonstrando a confiança no sistema eleitoral brasileiro, inclusive chegando a dizer que ele era uma referência para o mundo. 

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O movimento dos Estados Unidos remete ao temor de uma possível tentativa de golpe por parte de Jair Bolsonaro, a exemplo do que fez o ex-presidente americano Donald Trump em 2021, quando seus apoiadores invadiram o Capitólio em 6 de janeiro para tentar impedir a certificação da vitória de Joe Biden. 

O ocorrido segue vivo na memória do país até os dias de hoje, motivo pelo qual a Casa Branca tem dado tanta atenção às eleições brasileiras. Desse modo, membros do governo Biden deixaram claro que exercerão forte pressão externa caso Bolsonaro tome alguma medida antidemocrática.

No começo do mês, um grupo de parlamentares do Partido Democrata enviou uma carta ao presidente americano pedindo para que ele deixe claro a Bolsonaro que o Brasil ficará isolado se houver uma tentativa de “subverter o processo eleitoral”.

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“Tais esforços contra a democracia e o sistema eleitoral terão sérias consequências, incluindo uma revisão do status do Brasil como um parceiro global da Otan e como um importante aliado extra-Otan”, diz a carta, que foi assinada por 31 deputados e oito senadores.

Além disso, na semana passada, a embaixada americana no Brasil reafirmou confiar na Justiça eleitoral e que não compactuará com um eventual golpe de Estado.

“O eventual reconhecimento dos EUA virá ao candidato que vencer a eleição presidencial como resultado da nossa determinação sobre a integridade do processo eleitoral liderado pelo TSE, e não de uma negociação com qualquer candidato ou partido político”, disse a embaixada por meio do Twitter.

O órgão disse ainda que “a confiança nas eleições brasileiras tem sido claramente reforçada por vários funcionários do alto escalão do governo americano e permanece inalterada”.

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+ A Biden, Bolsonaro diz que deixará governo ‘de forma democrática’

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