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EUA reforçam sanções à Coreia do Norte por ataque à Sony

Ação é a primeira resposta do governo americano ao ciberataque direcionado ao estúdio hollywoodiano

Por Da Redação
3 jan 2015, 08h20
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  • Os Estados Unidos afirmam que a sua nova rodada de sanções contra a Coreia do Norte é apenas o primeiro passo em resposta ao ciberataque à Sony, embora não esteja claro que outras atitudes o governo americano poderá tomar para isolar ainda mais uma nação que já dispõe de poucos amigos no mundo. Essa foi a primeira vez que o país reforçou sanções motivado por uma ação do tipo.

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    Porém, nem mesmo as novas medidas podem ferir Pyongyang tanto quanto pretende o presidente Barack Obama. Isso porque a Coreia do Norte já está sob um regime estrito de sanções imposto pelos Estados Unidos por causa de seu programa nuclear.

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    Serão afetadas apenas três empresas próximas do setor de defesa do país, incluindo dez pessoas que trabalham para essas companhias ou para o governo diretamente. Seus ativos nos Estados Unidos serão congelados e eles estão proibidos de utilizar o sistema financeiro americano. No entanto, as três empresas já estavam em listas de sanções anteriores e autoridades não podiam informar se as pessoas afetadas possuem ativos nos EUA.

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    Ainda assim, o governo americano retratou as novas sanções como uma resposta ao comportamento de Pyongyang. “A ordem não é direcionada ao povo da Coreia do Norte, mas ao governo do país e suas atividades que ameaçam os Estados Unidos e outros”, escreveu Obama em carta para líderes do Congresso. O presidente disse também que os EUA consideram colocar a Coreia do Norte de volta à lista de países que apoiam o terrorismo. Porém, não há apetite para uma intervenção militar no país.

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    A Coreia do Norte nega ter conduzido o ciberataque que levou à divulgação de arquivos confidenciais da Sony. Muitos especialistas no tema afirmam que é possível que o país não tenha participado da ação e questionam como o FBI pode acusar Pyongyang de forma tão decisiva. Em resposta, autoridades disseram que tais analistas não dispõem das informações privilegiadas do FBI.

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    O país tornou-se o principal suspeito pelo vazamento depois de criticar a Sony ferozmente pela produção da comédia de ação A Entrevista cujo roteiro inclui o assassinato do ditador Kim Jong-un. Redes de exibição foram ameaçadas com um possível ataque terrorista caso colocassem o filme em cartaz, o que levou o estúdio a distribuir a produção pela internet e em salas de cinemas independentes.

    (Com Estadão Conteúdo)

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