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EUA querem ‘solução pacífica’ na Venezuela, diz Pence

Vice-presidente americano falou ao lado do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que condenou possibilidade de intervenção militar na Venezuela

Por Da Redação
Atualizado em 13 ago 2017, 23h08 - Publicado em 13 ago 2017, 23h07

Em uma rápida entrevista coletiva ao lado do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em Cartagena, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, disse que os EUA estão confiantes em relação a uma “solução pacífica” na Venezuela e que o governo do presidente Donald Trump e o governo colombiano irão continuar a atuar juntos nessa questão. De acordo com o vice-presidente americano, os comentários de Trump, de que que os EUA não descartaram nenhuma opção para solucionar a crise na Venezuela, incluindo uma intervenção militar, simplesmente expressaram “determinação”.

Nas últimas semanas, o Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções contra integrantes do governo de Nicolás Maduro e contra o próprio presidente venezuelano, em uma atitude que foi comemorada pela oposição. A intensificação das sanções contra a Venezuela vem após as eleições e a implementação de uma Assembleia Constituinte, cuja função é a de reformular a Constituição e, possivelmente, dar mais poder a Maduro. Muitas das penalidades estavam relacionadas a acusações de violação dos direitos humanos durante os protestos contra o governo Maduro, que deixaram ao menos 122 mortos e quase 2.000 feridos desde abril.

Ao lado do vice-presidente americano, Juan Manuel Santos condenou a possibilidade de uma intervenção militar na Venezuela e pediu a Pence que descarte uma possível ação militar contra o governo Maduro.

“Eu disse ao vice-presidente que a possibilidade de uma intervenção militar na Venezuela não deve ser contemplada”, afirmou o presidente colombiano, em uma declaração conjunta com Pence. O movimento vem após um discurso de Trump, realizado na última sexta-feira, onde o presidente americano afirmou .

Na Venezuela, a declaração de Trump foi rechaçada tanto pelo governo quanto pela oposição. No sábado, o Ministério de Relações Exteriores venezuelano condenou as “declarações bélicas” de Trump e acusou Washington de atuar com “disposição imperial” e “vocação neocolonial” na América. Já a oposição adotou um tom mais discreta. De forma sutil, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão de quase três dezenas de partidos opositores, emitiu um comunicado onde se posiciona contra “o uso da força por parte de qualquer país na Venezuela”.

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Mike Pence também foi questionado sobre os recentes comentários de Trump em relação às manifestações supremacistas brancas em Charlottesville, que deixaram uma mulher de 32 anos morta e outros 20 feridos. Em um pronunciamento feito no sábado, Donald Trump disse que todos eram americanos e condenou atos de violência e intolerância, mas não citou os supremacistas brancos. “O presidente Trump claramente condenou os grupos de ódio. O pedido de união do presidente veio do coração”, disse Mike Pence.

(com Estadão Conteúdo)

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