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EUA proíbem companhias aéreas de sobrevoar o Iraque

‘Situação de risco potencial’ motivou decisão, segundo órgão controlador

Por Da Redação
8 ago 2014, 13h31
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  • A FAA, órgão responsável pela aviação nos Estados Unidos, proibiu as companhias aéreas americanas de sobrevoarem o espaço aéreo do Iraque. A determinação foi data devido à “situação de risco potencial” criada pelo confronto entre jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) e as forças de segurança do Iraque e seus aliados. Os Estados Unidos começaram a bombardear o território iraquiano nesta sexta-feira para conter o avanço terrorista.

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    A proibição aplica-se a todas as aeronaves registradas nos Estados Unidos exceto as operadas por companhias estrangeiras. Há exceções para voos operados com a permissão do governo americano e para situações de emergência. No dia 1º de agosto, a FAA havia limitado os sobrevoos sobre o Iraque apenas para altitudes abaixo de 30.000 pés (9.100 metros).

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    A British Airways informou ter suspendido temporariamente os voos sobre o Iraque e disse que vai monitorar a situação no país. Depois que um avião da Malaysia Airlines foi abatido por um míssil russo ao sobrevoar o leste da Ucrânia, várias companhias aéreas também riscaram a região de suas rotas.

    No Iraque, militares americanos fizeram ataques aéreos contra o EIIL para evitar um “genocídio”, como destacou o presidente Barack Obama ao autorizar a ação. Os ataques foram conduzidos contra posições de artilharia controladas pelo grupo jihadista e usadas contra as forças curdas que defendem a cidade de Erbil, capital da região do Curdistão e um polo para companhias de petróleo americanas. A Turkish Airlines, uma das principais empresas estrangeiras com voos para o Iraque, cancelou voos a Erbil por tempo indeterminado, por razões de segurança.

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    Estes são os primeiros ataques aéreos dos Estados Unidos no Iraque desde a retirada das tropas americanas do território, em 2011, na tentativa de colocar um ponto final em uma longa guerra iniciada em 2003. O governo afirma que a ação tem como objetivo interromper o avanço dos terroristas da organização sunita, proteger os americanos e as centenas de milhares de cristãos e membros de outras minorias religiosas que fogem para tentar proteger suas vidas.

    A imprensa estatal iraquiana informou que um ataque aéreo das forças do país matou 45 terroristas e deixou sessenta feridos ao norte de Sinjar, para onde muitas famílias fugiram depois de verem suas cidades tomadas pelos jihadistas.

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    Os EUA também lançaram suprimentos para membros da antiga seita yazidi, uma etnia curda que segue uma religião pré-islâmica. Por causa de duas crenças, eles correm o risco de ser executados e são considerados pelos membros do EIIL como “adoradores do demônio”. Dezenas de milhares de yazidis fugiram para a região montanhosa de Sinjar.

    “No início desta semana, um iraquiano na região gritou para o mundo: ‘ninguém virá nos ajudar’. Bom, hoje os EUA estão indo ajudar”, disse Obama em um pronunciamento à nação transmitido no final da noite de ontem. “Podemos agir cuidadosamente e de forma responsável para evitar um potencial ato de genocídio”, acrescentou.

    O presidente americano insistiu que os EUA não vão enviar tropas para o Iraque novamente, embora desde junho tenha deslocado cerca de 700 soldados para o país para proteger equipes diplomáticas e instalações e para analisar os pontos fortes e fracos do Exército iraquiano. Também em junho, os EUA realocaram parte da equipe da embaixada em Bagdá para EArbil, Basra e Amã, na Jordânia, devido ao temor de que os jihadistas atacassem diretamente a capital iraquiana.

    (Com agência Reuters)

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