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EUA: problemas técnicos do Serviço Secreto contribuíram para atentado a Trump

Antes de atirador entrar no comício, policia local transmitiu informações por rádio que nunca foram recebidas pela agência federal

Por Da Redação
2 ago 2024, 15h44
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  • As falhas tecnológicas do Serviço Secreto dos Estados Unidos ajudaram Thomas Matthew Crooks, atirador que tentou assassinar o ex-presidente americano Donald Trump, a conseguir chegar tão perto de matar o republicano, informou o jornal americano The New York Times nesta sexta-feira, 2.

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    Segundo o depoimento do Serviço Secreto no Congresso, antes de Crook entrar no comício, um policial transmitiu pelo sistema de rádio que uma “arma longa” tinha sido identificada. No entanto, a mensagem nunca foi recebida pelo comando central. Cerca de 30 segundos depois, o agressor disparou os primeiros tiros.

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    O Serviço Secreto também enfrentou outros problemas de tecnologia devido o mau funcionamento e implantação inadequada dos equipamentos, além de muitas vezes os agentes optarem por não utilizar tais ferramentas. Além disso, as forças de segurança rejeitaram as solicitações da campanha de Trump por mais recursos nos últimos dois anos. O uso de um drone também foi rejeitado e a agência não trouxe um sistema para aumentar os sinais dos dispositivos dos agentes que se encontravam em uma área com um serviço de celular ruim.

    Um sistema implementado para detectar drones falhou devido à rede de comunicações que estava sobrecarregada pelo número de pessoas no comício, o que possibilitou que Crooks usasse um equipamento desses por cerca de 11 minutos sem ser detectado. O Serviço Secreto também não registrou as comunicações entre as autoridades federais e locais.

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    O diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe Jr., afirmou aos senadores que a agência possuía ferramentas tecnológicas que poderiam ter localizado o atirador, o que permitiria que policiais o interrogassem antes do tiroteio. Na época, a responsável pelos agentes de segurança era Kimberly Cheatle, que renunciou poucos dias após a tentativa de assassinato.

    Esta não é a primeira vez que o Serviço Secreto recebe críticas pelas suas falhas. Em 2017, o oficial Chris DeMunbrun renunciou ao seu cargo devido a frustrações com os atrasos da agência na avaliação de novas tecnologias e na liberação de autorização para obtê-las.

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