EUA preparam novo pacote de US$ 1 bilhão em ajuda militar para a Ucrânia
De acordo com agência de notícias, novo pacote será aprovado já na próxima semana e se somará aos mais de US$ 8,8 bilhões em auxílio desde início da guerra
O governo dos Estados Unidos está preparando um pacote de assistência para a Ucrânia no valor de um bilhão de dólares que irá incluir munições para armas de longo alcance e veículos blindados de transporte médico, relatou nesta sexta-feira, 5, a agência de notícias Reuters.
De acordo com as fontes ouvidas, é esperado que o pacote seja anunciado já na próxima segunda-feira, 8. O auxílio será somado aos 8,8 bilhões de dólares em ajuda que os americanos já forneceram à Ucrânia desde o início da guerra, em 24 de fevereiro. No entanto, o auxílio ainda não foi assinado pelo presidente Joe Biden e, até lá, os pacotes podem mudar de valor e conteúdo.
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No esboço final, avaliado inicialmente em um bilhão de dólares, estão incluídos munição para os HIMARS, uma unidade móvel capaz de lançar simultaneamente vários mísseis guiados com alta precisão, e para o sistema de mísseis terra-ar NASAMS e até 50 transportes médicos blindados M113.
O novo pacote segue uma diretriz recente aprovada pelo Pentágono que permite que ucranianos feridos em combate possam receber tratamento médico em um hospital militar dos Estados Unidos na Alemanha. Além dele, uma outra ajuda no valor de 550 milhões de dólares foi aprovada na última segunda-feira, 1, que já incluía munição adicional para os HIMARS.
A unidade móvel desempenha um papel fundamental no duelo de artilharia entre a Ucrânia e a Rússia, uma vez que permite aos ucranianos atingirem alvos atrás da linha de frente russa, mirando em depósitos de comida e armamento. Até o momento, Washington já enviou 16 veículos deste tipo e, em 1º de julho, se comprometeram a enviar dois sistemas de mísseis terra-ar NASAMS.
Além da importância dos itens ofensivos, os veículos blindados médicos podem tornar a luta com a Rússia mais viável para as tropas ucranianas, que poderiam ser enviadas à Alemanha para tratamento médico adicional. Em junho, o governo ucraniano afirmou que cerca de 100 a 200 soldados estavam sendo mortos diariamente.