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EUA pedem a aliados que permaneçam no Afeganistão

Secretário-geral da Otan confirmou que não realizará uma retirada apressada

Por Da Redação
9 jun 2011, 11h21
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  • O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, pediu nesta quinta-feira a seus aliados da Otan em Bruxelas que não deixem precipitadamente o Afeganistão, apesar do início da retirada das tropas americanas em julho. Pouco antes, o secretário-geral aliado, Anders Fogh Rasmussen, já havia confirmado que nada será feito apressadamente: “Não haverá uma corrida para deixar o país. Todos os países continuarão comprometidos”.

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    Gates garantiu que os 130.000 soldados estrangeiros mobilizados no Afeganistão estão conquistando “progressos militares importantes” no campo de batalha. “Mas esses avanços podem ser ameaçados se não transferirmos o controle da segurança (às forças afegãs) de forma coordenada e organizada”, advertiu o secretário.

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    “Apesar de os Estados Unidos iniciarem a retirada no próximo mês, comuniquei a meus colegas (da Otan) que da nossa parte não nos precipitaremos na saída e esperamos o mesmo de nossos aliados”, completou, que participou em sua última reunião da Aliança Atlântica antes de deixar o cargo no fim do mês.

    Retirada – A Aliança Atlântica prevê iniciar em julho a transferência da segurança para as forças afegãs nos distritos e províncias mais seguras, e o governo dos Estados Unidos quer começar em seguida a remoção de parte de seu contingente militar. Informações publicadas pela imprensa americana apontam que a Casa Branca quer retirar as tropas do Afeganistão em um ritmo maior do que o previsto pelo atual chefe do Pentágono, que deixará o cargo em poucas semanas.

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    Rasmussen garantiu que a questão foi discutida com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante a última visita que fez a Washington, em maio. “Confio e espero que as decisões dos EUA sejam baseadas na situação no terreno e não terão impacto na segurança”, acrescentou o secretário-geral da Aliança. Ele advertiu ainda que não falaria em datas ou números, mas revelou que após o início da fase de transição poderiam ser removidas algumas tropas enviadas como reforço entre o fim de 2009 e o início de 2010. Algumas unidades de combate podem ser realocadas para formação de soldados afegãos.

    (Com agências France-Presse e EFE)

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