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EUA: Mitt Romney busca apoio dos conservadores

Os pré-candidatos republicanos à Casa Branca participavam nesta sexta-feira de um encontro anual dos conservadores em Washington, onde o moderado Mitt Romney, de Massachusetts, busca o apoio da base de seu partido para se confirmar na condição de favorito. A Conferência Política dos Conservadores (CPAC), que reúne o núcleo duro dos republicanos, é a prova […]

Por Mandel Ngan
10 fev 2012, 19h04
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  • Os pré-candidatos republicanos à Casa Branca participavam nesta sexta-feira de um encontro anual dos conservadores em Washington, onde o moderado Mitt Romney, de Massachusetts, busca o apoio da base de seu partido para se confirmar na condição de favorito.

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    A Conferência Política dos Conservadores (CPAC), que reúne o núcleo duro dos republicanos, é a prova de fogo para o multimilionário Romney, frente a parte do eleitorado que não necessariamente se simpatiza com ele e que, em alguns casos, chega a ser abertamente hostil.

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    Em entrevista concedida na quinta-feira à rede Fox News, Romney se mostrou confiante sobre sua capacidade de convencer os conservadores.

    “Tenho a trajetória de um conservador convencido a respeito dos temas que importam e vou lembrar isso amanhã na CPAC”, afirmou.

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    “Consegui o voto dos conservadores de New Hampshire, dos conservadores da Flórida e dos conservadores de Nevada”, acrescentou. “Por isso, não diria que não tenho um bom apoio dos conservadores”.

    Mas na manhã desta sexta, o utraconservador Rick Santorum foi aclamado depois de suas três vitórias em Minnesota (norte), Misouri (centro) e Colorado (oeste), o que manteve aberta a disputa pela candidatura republicana.

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    Romney prometeu uma “nova era conservadora” se for eleito em novembro. O pré-candidato defendeu agressivamente nesta sexta-feira suas credenciais conservadoras e insistiu que é o homem que pode derrotar o presidente Barack Obama.

    “Este país que amamos está em perigo”, disse Romney a milhares de pessoas que o assistiam. “Estou convencido de que se fizermos nosso trabalho com convicção e integridade, esta história lembrará da presidência de Obama como último suspiro do grande fracasso do liberalismo e no momento decisivo de uma nova era conservadora”.

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    A próxima eleição de novembro, disse, “é realmente uma batalha pela alma americana”.

    Acusado pelos ultraconservadores de ter posto em vigor, quando era governador de Massachusetts, uma reforma da saúde similar à atual do presidente Obama, Romney disse que cortaria os gastos e que começaria “pelo mais fácil de todos: eliminarei o Obamacare”.

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    No mesmo caminho, garantiu que porá fim às contribuições americanas ao Fundo de População da ONU, “que apoia a bárbara política chinesa de um só filho”, e “revisará todas as medidas reguladoras de Obama que atacam a liberdade religiosa e ameaçam a vida de inocentes”, fazendo uma clara referência ao aborto.

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    “Minha presidência será pró-vida”, concluiu.

    Enquanto isso, entre 200 e 300 pessoas participaram de manifestação, nesta sexta-feira em Washington, na frente de um hotel onde se realizava uma reunião da ala conservadora republicana, com a presença dos candidatos que disputam à indicação do partido na corrida à Casa Branca. Denunciaram o favorito Mitt Romney como o candidato dos “1%” mais ricos.

    O protesto, organizado pela central sindical AFP-CIO e dezenas de organizações ou grupos, como os anticapitalistas do movimento ‘Occupy’, denunciou a “CPAC (Conferência política dos conservadores), que envenena a política e destrói o sonho americano de 99%” da população, constatou a AFP.

    O “partido republicano significa dinheiro, rapacidade e Wall Street”, declarou à AFP a ativista Cindy Walsh, de Baltimore (Maryland, leste). “Romney construiu sua fortuna sobre o que faz Wall Street, não o queremos”, acrescentou.

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