Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA manifestam otimismo com possibilidade de Israel aceitar trégua

Porta-voz do governo americano afirmou ter 'grandes expectativas' de que gestão Netanyahu concorde com cessar-fogo em Gaza

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 jun 2024, 15h23

O porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos, John Kirby, disse neste domingo, 2, ter “grandes expectativas” de que Israel aceite o plano de cessar-fogo proposto por Joe Biden caso a resposta oficial do Hamas também seja favorável ao acordo. A primeira fase da proposta seria uma trégua de seis semanas que possibilitaria a entrada de ajuda humanitária e a negociação pela libertação dos reféns.

Ainda sem se comprometer com o acordo, o Hamas se mostrou favorável à proposta feita pelos americanos. Na última sexta-feira 31, após o anúncio de Biden, o grupo terrorista disse ter uma visão “positiva” sobre o cessar-fogo, mediante a retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza e um acordo de troca de prisioneiros.

A posição de Israel, no entanto, ainda é ambígua. Enquanto, no último sábado 1º, o principal assessor de Benjamin Netanyahu, Ophir Falk, dizia extraoficialmente que o país concorda com a proposta, apesar de não ser um “bom negócio” para o país, ministros de extrema-direita israelenses ameaçavam deixar o governo em caso de acordo, e o próprio primeiro-ministro afirmava que um cessar-fogo só ocorreria frente à destruição do Hamas.

Em entrevista ao canal americano ABC News, Kirby reiterou a mensagem de Biden, dizendo que o cessar-fogo, que ele chamou de “proposta israelense”, fora acordado após intensas negociações diplomáticas com a segurança nacional americana.

Continua após a publicidade

Quais são as fases da proposta?

Admitindo que civis demais foram vitimados pela Guerra, Biden fez o anúncio do novo acordo na última sexta. A primeira fase seria uma trégua completa de seis semanas, com a retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza. A segunda envolveria a troca de prisioneiros e a libertação de todos os reféns vivos. Já a terceira e última fase seria marcada por um plano de reconstrução de Gaza e o retorno dos restos mortais para os seus familiares.

A proposta foi apresentada em meio a mais um acirramento do conflito, com bombardeiros israelenses em toda a Faixa de Gaza e o aumento da pressão pelo controle de Rafah, área com muitos abrigos para refugiados, mas que ainda é considerado um dos maiores redutos do Hamas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.