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EUA irão responsabilizar Rússia por crimes de guerra cometidos em Kiev

Governo americano diz que bombardeios com drones 'kamikaze' na capital da Ucrânia mostram que Putin continua a demonstrar sua brutalidade

Por Matheus Deccache 17 out 2022, 19h57
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  • O governo dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira, 17, que irá responsabilizar a Rússia pelos “crimes de guerra” cometidos nos ataques feitos a cidades ucranianas com drones que terminaram com a morte de pelo menos quatro pessoas. 

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    Em coletiva de imprensa na Casa Branca, a secretária de imprensa do presidente Joe Biden disse que “condena fortemente os ataques com mísseis da Rússia” e que a ação “continua a demonstrar a brutalidade de Vladimir Putin”, completando que os Estados Unidos continuarão a apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário. 

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    + Ataque da Rússia com drones ‘kamikaze’ deixa pelo menos 3 mortos em Kiev

    Na última sexta-feira, 14, o governo anunciou um pacote de ajuda militar no valor de 725 milhões de dólares, o equivalente a 3,8 bilhões de reais.

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    Em discurso à nação, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que houve novos ataques ao longo desta segunda e que alguns drones russos foram derrubados. 

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    De acordo com a agência ucraniana Interfax, usuários no Telegram relataram explosões na cidade de Fastiv, nos arredores de Kiev, e no porto de Odessa, no sul do país. As forças russas também focaram em infraestruturas nesta segunda-feira, na segunda onda de bombardeios em uma semana. 

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    O ministro do Interior ucraniano, Denys Monastyrskyi, disse que quatro pessoas morreram após os ataques em Kiev e que houve mortes em outras cidades, embora o número exato não tenha sido fornecido. 

    + Como funcionam os drones ‘kamikaze’ usados pela Rússia para atacar Kiev

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    Segundo o governo da Ucrânia, a ofensiva foi realizada por drones “kamikaze” fabricados pelo Irã, que voam até o alvo e explodem. Estados Unidos, França e Reino Unido afirmam que o fornecimento de drones iranianos à Rússia viola uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. No entanto, Teerã nega que esteja fornecendo esse tipo de armamento, enquanto o Kremlin optou por não comentar sobre o assunto. 

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    Ao ser questionado pela Casa Branca, o governo iraniano repetiu a declaração emitida na última sexta-feira, 14, nas Nações Unidas, quando disse que apoia a defesa da Carta da ONU e suas tentativas para encontrar soluções pacíficas para o confronto. 

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    Em contrapartida, vários ministros das Relações Exteriores da União Europeia insistiram para que novas sanções sejam aplicadas ao Irã pelo fornecimento dos drones. O ministério da Defesa da Rússia, por sua vez, disse que o ataque massivo foi feito com armas de alta precisão e teve foco em alvos militares e de infraestrutura de energia.

    Apesar das acusações por parte do governo ucraniano desde o começo da guerra, o Kremlin nega veementemente que tem como foco alvos civis e acusa a Ucrânia de bombardear mais de uma vez a região onde está a usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa. 

    + Guerra é ‘desagradável’, mas ‘não me arrependo’ de ataques, diz Putin

    Também nesta segunda, Moscou e Kiev realizaram uma das maiores trocas de prisioneiros até agora, trocando um total de 218 detidos, incluindo 108 mulheres ucranianas, de acordo com autoridades de ambos os países.

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