O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira, 11, sanção contra a Direção Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM) por causa da morte do capitão Rafael Acosta. Em comunicado, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, afirma que o episódio foi “injustificado e inaceitável” e que o governo americano segue comprometido a acabar com abusos do regime do presidente Nicolás Maduro.
O Tesouro americano lembra que Acosta foi detido em 21 de junho, acusado de envolvimento num suposto plano para assassinar Maduro. Sete dias depois, quando foi visto em uma audiência, estava com sinais de abusos físicos, em uma cadeira e rodas e não conseguia falar. Em 29 de agosto, ele morreu. “Embora dois agentes da DGCIM tenham sido acusados por homicídio em conexão com a morte de Acosta, esta é apenas a mostra mais recente de brutalidade de uma agência famosa por seus métodos violentos”, afirma o texto.
Com isso, todas as propriedades e interesses da agência militar venezuelana em solo americano serão bloqueadas. O governo do presidente Donald Trump afirma que as sanções não precisam ser permanentes e podem ser alteradas, caso ocorram mudanças “concretas e significativas” para a volta da ordem democrática no país.