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EUA: Condenação de médico do caso Bin Laden não ajuda relação com Paquistão

Washington, 27 mai (EFE).- A condenação a 33 anos de prisão do médico Shakil Afridi, que colaborou com a CIA para localizar Osama bin Laden em 2011, ‘não ajuda’ aos esforços para melhorar a relação com o Paquistão, segundo o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta. A condenação do médico paquistanês ‘por ajudar […]

Por Da Redação
27 Maio 2012, 17h58
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  • Washington, 27 mai (EFE).- A condenação a 33 anos de prisão do médico Shakil Afridi, que colaborou com a CIA para localizar Osama bin Laden em 2011, ‘não ajuda’ aos esforços para melhorar a relação com o Paquistão, segundo o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta.

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    A condenação do médico paquistanês ‘por ajudar na busca do terrorista mais notório de nosso tempo’ é ‘perturbadora e difícil de entender’, ressaltou Panetta em entrevista transmitida neste domingo no programa ‘This Week’ da rede de televisão ‘ABC’.

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    ‘Este médico não estava trabalhando contra o Paquistão. Estava trabalhando contra a Al Qaeda’, apontou o chefe do Pentágono.

    Afridi organizou uma campanha de vacinas em Abbottabad, onde uma equipe de operações americana matou o líder da Al Qaeda em maio de 2011, para tentar obter amostras de sangue de algum parente do terrorista e verificar assim sua presença em um esconderijo dessa localidade.

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    A condenação de Afridi ‘não ajuda aos esforços para tentar restabelecer a relação entre EUA e Paquistão’, enfatizou Panetta.

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    A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, também lamentou nesta semana a ‘injusta e injustificada’ condenação de Afridi.

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    Suas declarações coincidiram com a decisão do comitê de dotações do Senado americano de recortar em US$ 33 milhões o orçamento de mais de US$ 800 milhões em ajuda militar anual ao Paquistão, em represália pela condenação.

    As relações bilaterais se encontram em um de seus momentos mais críticos devido, em grande parte, à incursão surpresa em território paquistanês para matar Bin Laden e à morte de 24 soldados paquistaneses de um posto fronteiriço com o Afeganistão em um ataque equivocado da Otan em novembro do ano passado.

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    Em represália por esse ataque, o Paquistão fechou as rotas de abastecimento às tropas aliadas no Afeganistão, que ainda não foram reabertas.

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    Na entrevista a ‘This Week’, Panetta assegurou que os EUA não serão ‘extorquidos’ pelo Paquistão na aproximação que ambos países iniciaram para conseguir o desbloqueio das rotas.

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    Segundo a imprensa americana, o Paquistão exige agora US$ 5 mil por cada caminhão que cruza a fronteira com provisões, frente aos US$ 250 de antes do fechamento.

    Por outro lado, Panetta falou à ‘ABC’ do plano, ratificado na recente Cúpula da Otan em Chicago, para pôr fim à guerra no Afeganistão em 2014 e continuar dando apoio às forças afegãs a partir de 2015.

    Esse plano ‘está funcionando’ e os EUA ‘estão no caminho correto’, sustentou Panetta frente às críticas da oposição republicana, que considera que a retirada em 2014 implica em uma falta de compromisso com a região e pode gerar instabilidade. EFE

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