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Estados Unidos vivem o inverno mais quente dos últimos 130 anos

Oito estados do país registraram pela primeira vez o inverno mais quente de suas histórias e 1.327 cidades tiveram um recorde de altas temperaturas diárias

Por Da Redação
12 mar 2024, 13h20

O inverno dos Estados Unidos bateu recorde como o mais quente dos últimos 130 anos para todos os estados, segundo um anúncio feito pelos Centros Nacionais de Informação Ambiental da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.

Na sexta-feira, 8 de março, ao menos oito dos 48 estados do país registraram o inverno mais quente de sua história: Dakota do Norte, Minnesota, Iowa, Wisconsin, Michigan, Nova York, Vermont e New Hampshire. Além disso, dezembro de 2023, geralmente marcado por paisagens nevadas, teve a temperatura média mais alta desde o início da série histórica no país, superando em 4 graus a média para o mês.

Apesar da onda de frio em janeiro, fevereiro deste ano foi o terceiro mais quente já registrado nos Estados Unidos. Um dos motivos foi o fenômeno climático El Niño, caracterizado pelo aquecimento da superfície do Oceano Pacífico. Um total de 1.327 cidades americanas bateram recorde de temperaturas diárias durante o mês, de acordo com a FOX Weather.

Mudança climática

Segundo os cientistas climáticos, o aquecimento global é o principal responsável pelo aumento das temperaturas. O fenômeno causado pela grande quantidade de emissões de gases de efeito estufa reduziu consideravelmente a quantidade de neve e gelo habituais para essa época do ano nos Estados Unidos.

A região dos Grandes Lagos registrou o nível de gelo mais baixo da história, com apenas 2,7% da superfície coberta – a média nessa época é de 50%. Entre janeiro e o começo março, a área congelada subiu um pouco, para 5,6%, mas ainda é 23,9% menor que o índice do ano passado.

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As regiões Nordeste e Centro-Oeste do país, em especial, tiveram uma queda significativa nos níveis de neve. Mesmo cartões postais de paisagens invernais, como Nova York e Filadélfia, observaram precipitações raras. A cidade de Erie, na Pensilvânia, perdeu mais de um metro e meio da quantidade típica de queda da neve registrada durante a estação.

Consequências das altas temperaturas

O aumento das temperaturas pode gerar sérias consequências para a saúde pública. As mudanças climáticas propiciam a aparição precoce de mosquitos durante a primavera, o que aumenta o risco da propagação de doenças transmitidas por esses vetores, como a dengue.

Além da saúde, a agricultura também é impactada. A produção pode cair, já que o cultivo de diversas árvores de frutos e nozes precisam de um número mínimo de horas de frio para se desenvolverem adequadamente.

A redução do acúmulo de neve nas montanhas no Oeste dos Estados Unidos também ameaça o abastecimento de água de degelo na região, o que pode afetar milhões de pessoas. Isso acontece porque os rios precisam ser enchidos de maneira lenta para manterem o nível normal de água e suprir as necessidades de estados como Colorado e Califórnia.

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