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Esperança de Biden: Senadora democrata conservadora apoiará agenda verde

Agora, todos os 50 democratas do Senado dos EUA devem votar a favor do projeto bilionário, o que garantiria sua aprovação e uma vitória para o presidente

Por Amanda Péchy
5 ago 2022, 09h31

Os democratas do Senado dos Estados Unidos afirmaram que, nesta sexta-feira, 5, conseguiram chegara a um acordo com a última senadora do partido que se opunha ao principal projeto climático e econômico do governo do presidente Joe Biden. Agora, todos os 50 democratas da mais alta casa legislativa declararam que vão votar a favor do pacote bilionário, no que seria uma grande vitória para o líder da Casa Branca.

O apoio de Kyrsten Sinema, ex-membro do Partido Verde que tornou-se um dos membros mais conservadores do Partido Democrata no Congresso, era crucial para a aprovação do projeto de lei, que aborda medidas de energia limpa, meio ambiente, saúde e impostos.

Para aprovar a legislação, será necessário que todos os 50 senadores democratas votem “sim”, porque a casa é igualmente dividida com o Partido Republicano, resistente a políticas climáticas. Em caso de empate, os democratas contam com o voto de Minerva da senadora e vice-presidente Kamala Harris.

O sucesso da legislação é visto como a maior chance dos democratas obterem uma vitória na política interna antes das eleições de meio de mandato, em novembro, quando todos os 435 assentos na Câmara e 34 dos 100 assentos no Senado estarão em disputa nas urnas.

Depois de aprovado nesta primeira fase, o líder democrata do Senado, Chuck Schumer, disse que “acredita que [o projeto] receberá o apoio” de todos os democratas na Câmara.

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Sinema, senadora do Arizona, disse em comunicado que concordou com mudanças de última hora nas disposições fiscais e energéticas da medida e estava pronta para “avançar” com o projeto.

Ela afirmou que os democratas concordaram em remover uma cláusula que aumenta os impostos sobre “juros transportados”, ou lucros que vão para executivos de empresas de private equity. Essa é uma proposta à qual ela se opõe há muito tempo, embora seja a favorita de outros democratas – incluindo o senador conservador democrata da Virgínia Ocidental, Joe Manchin, um dos arquitetos do projeto geral e, por muito tempo, forte opositor à porção climática do pacote.

A provisão de juros transportados foi estimada em US$ 13 bilhões para o governo na próxima década, uma pequena parcela da receita total de US$ 739 bilhões da medida.

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Garantir o apoio de Sinema era o próximo desafio para os democratas depois que Manchin, o democrata centrista famoso por frustrar as metas climáticas de seu próprio partido, surpreendeu Washington na semana passada ao apoiar o plano.

Manchin, que ganhou milhões de dólares com sua empresa de comércio de carvão, fez um giro de 180 graus e anunciou apoio ao orçamento de US$ 369 bilhões para apoiar o desenvolvimento de energia renovável e a redução de emissões.

+ Com apoio surpresa de senador rebelde, Biden poderá perseguir agenda verde

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Chuck Schumer disse que espera que o Senado possa começar a votar o projeto de lei – conhecido como Lei de Redução da Inflação – no sábado, 6. A aprovação pela Câmara, que os democratas controlam por uma pequena margem, pode ocorrer ainda na próxima semana.

A aprovação final da medida pelo Congresso em pleno ano eleitoral seria uma conquista marcante para Biden e seu partido, que podem usar a vitória na campanha eleitoral antes do pleito de novembro.

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