Especialistas buscam corpos de 80 vítimas do voo MH17
Área da queda será declarada 'cena de crime'. Equipes vão vasculhar local em busca de restos mortais, objetos pessoais e provas que esclareçam o desastre
Por Da Redação
1 ago 2014, 12h31
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
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1/36 Separatista pró-Moscou anda sobre um destroço do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
2/36 Comboio que transportava os corpos recuperados do vôo abatido da Malaysia Airlines chega à cidade de Kharkiv, na Ucrânia (Sergey Bobok/AFP/AFP)
3/36 Imagem de satélite mostra o local da queda do boeing 777 da Malaysia Airlines que foi abatido no leste da Ucrânia (DigitalGlobe/Reuters/VEJA)
4/36 Equipes de emergência fazem a retirada dos corpos das vítimas no local do acidente da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Hrabove, ao leste da Ucrânia. O país acusou a Rússia de ajudar rebeldes separatistas a destruir provas no local da queda do avião abatido (Evgeniy Maloletka/AP/VEJA)
5/36 Equipes de emergência fazem a retirada dos corpos das vítimas no local do acidente da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Hrabove, ao leste da Ucrânia. O país acusou a Rússia de ajudar rebeldes separatistas a destruir provas no local da queda do avião abatido (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
6/36 Na imagem, equipes de resgate ucranianas procuram corpos no local do acidente do Boing 777 da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Grabove, na região de Donetsk. Líderes mundiais exigiram cooperação imediata da Rússia em uma investigação sobre o abate da aeronave, que matou as 298 pessoas que estavam a bordo (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
7/36 Agentes da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa inspecionam um vagão frigorífico, que de acordo com funcionários e moradores locais, contém corpos de passageiros do acidentado Boing 777 da Malaysia Airlines, em uma estação de trem na cidade de Torez, região de Donetsk, ao leste da Ucrânia. A operação de retirada dos corpos das vítimas começou ontem (19) e deve seguir nos próximos dias (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
8/36 Separatistas pró-Rússia ficam de guarda no local do acidente da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Hrabove, região Donetsk. Segundo informaram as autoridades, os soldados acompanham a retirada dos corpos do local (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
9/36 Um grupo de mineiros ucranianos ajuda equipes de resgate na busca dos corpos das vítimas em um campo de trigo no local da queda de um avião transportando 298 pessoas que seguia de Amsterdã para Kuala Lumpur, em Grabovka, na Ucrânia (Dominique Faget/AFP/AFP)
10/36 Um grupo de mineiros ucranianos ajuda equipes de resgate na busca dos corpos das vítimas no local da queda de um avião transportando 298 pessoas que seguia de Amsterdã para Kuala Lumpur, em Grabovka, na Ucrânia (Brendan Hoffman/Getty Images/Getty Images)
11/36 Policial trabalha na busca por corpos no local onde o avião da Malaysia Airlines foi abatido, em Grabovka, Ucrânia (Brendan Hoffman/Getty Images/Getty Images)
12/36 Objetos que estavam na bagagem dos passageiros do voo da Malaysia Airlines que foi abatido em Grabovka, na Ucrânia (Anastasia Vlasova/EFE/EFE)
13/36 Pessoas observam o local onde o avião da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental (Dmitry Lovetsky/AP/VEJA)
14/36 Pessoas são vistas próximo aos destroços do avião da Malaysia Airlines que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
15/36 Trem de pouso do Boeing 777 da Malaysia Airlines aparece completamente destruído (Dominique Faget/AFP/VEJA)
16/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines transportando 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Dominique Faget/AFP/AFP)
17/36 Destroços do Boing 777 da Malasya Airlines, abatido em território ucraniano, são vistos próximo a região de Donastek. Segundo informações de autoridades locais, a aeronave foi derrubada por um míssil, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Dominique Faget/AFP/AFP)
18/36 Homem é fotografado ao lado dos destroços do Boing 777 da Malasya Airlines, abatido na região de Donastek, na Ucrânia oriental. A aeronave saiu de Amsterdão rumo a Kuala Lumpur e transportava 298 passageiros (Dominique Faget/AFP/VEJA)
19/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
20/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines transportando 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Dominique Faget/AFP/AFP)
21/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines transportando 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Dominique Faget/AFP/AFP)
22/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
23/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 295 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
24/36 Passaportes encontrados no local do acidente (Reprodução/VEJA)
25/36 Fumaça do avião, em imagem feita por um morador no leste da Ucrânia (Reprodução/Internet/VEJA)
26/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines transportando 295 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Reuters/VEJA)
27/36 Moradores acham destroços do avião na Ucrânia (Twitter/Reprodução/VEJA)
28/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
29/36 Moradores acham destroços do avião na Ucrânia (Twitter/Reprodução/VEJA)
30/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines (Twitter/Reprodução/VEJA)
31/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
32/36 Moradores acham destroços do avião na Ucrânia (Twitter/Reprodução/VEJA)
33/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
34/36 Destroços do Boing 777 da Malasya Airlines, abatido em território ucraniano, são vistos próximo a região de Donastek. Segundo informações de autoridades locais, a aeronave foi derrubada por um míssil, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reutrers/AFP)
35/36 Malaysia Airlines confirma perda de contato com voo da companhia sobre a Ucrânia (Reprodução/VEJA)
36/36 Malaysia Airlines em sua conta no Twitter afirmou que perdeu contato com o MH17, e que sua última posição foi registrada no espaço aéreo ucraniano (Reprodução/VEJA)
Dezenas de investigadores internacionais chegaram nesta sexta-feira ao local onde o Boeing 777 da Malaysia Airlines caiu no leste da Ucrânia e começaram os preparativos para vasculhar a área rural em busca dos restos mortais de cerca de 80 vítimas que ainda não foram recuperados e de destroços da aeronave. Na semana passada, 227 caixões com corpos das vítimas chegaram à Holanda, mas desde então os especialistas enfrentavam dificuldades para trabalhar no local por causa dos confrontos entre separatistas e tropas ucranianas na região. Ninguém sabe ao certo quantos corpos ainda estão na área, já que destroços do avião se espalharam por 35 quilômetros quadrados.
Investigadores da Holanda e da Áustria, além de representantes da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), viajaram da cidade de Donetsk, controlada pelos rebeldes, em um comboio de quinze carros e um ônibus até as proximidades da vila de Grabovo, também sob controle dos separatistas, onde estabeleceram uma base de trabalhos. Quando os investigadores preparavam equipamentos para as buscas, um repórter da agência Associated Press ouviu disparos de artilharia.
Buscas – A principal prioridade do grupo de investigadores é recuperar restos mortais que estão ao ar livre, em temperaturas que chegam a 32ºC, desde que o avião caiu, em 17 de julho. Eles também vão recolher pertences das 298 pessoas que estavam a bordo do Boeing 777. A Ucrânia e países ocidentais acreditam que o avião foi derrubado por um míssil disparado pelos separatistas e fornecido pela Rússia. Líderes rebeldes e Moscou negam publicamente a acusação.
Os separatistas pró-russos, que controlam o território em que ficaram espalhados os destroços do avião, asseguraram nesta sexta que muitas partes do avião e restos mortais ainda se encontram na região. “Um grande fragmento da fuselagem está junto à cidade de Petropavlovka. Não o levantamos à espera da chegada dos analistas, mas sabemos que pode haver corpos debaixo”, disse um porta-voz dos insurgentes à agência russa RIA Novosti.
A ampla área entre duas vilas será agora oficialmente declarada como uma “cena de crime” e dividida em quadrantes que serão sistematicamente analisados em busca de restos mortais, pertences das vítimas e provas do que provocou a queda do avião, afirmou o policial australiano Brian McDonald a jornalistas em Grabovo. Cães especialmente treinados também serão usados nas buscas.
Confrontos – Horas antes da chegada do grupo de especialistas, pelo menos dez soldados ucranianos foram mortos quando o comboio em que estavam sofreu uma emboscada de separatistas pró-Rússia numa cidade próxima ao local do desastre. Outros treze soldados ficaram desaparecidos no ataque, disseram autoridades, e os corpos de quatro pessoas eram examinados para determinar se eram de soldados ou rebeldes.
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