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Especialistas buscam corpos de 80 vítimas do voo MH17

Área da queda será declarada 'cena de crime'. Equipes vão vasculhar local em busca de restos mortais, objetos pessoais e provas que esclareçam o desastre

Por Da Redação
1 ago 2014, 12h31

Dezenas de investigadores internacionais chegaram nesta sexta-feira ao local onde o Boeing 777 da Malaysia Airlines caiu no leste da Ucrânia e começaram os preparativos para vasculhar a área rural em busca dos restos mortais de cerca de 80 vítimas que ainda não foram recuperados e de destroços da aeronave. Na semana passada, 227 caixões com corpos das vítimas chegaram à Holanda, mas desde então os especialistas enfrentavam dificuldades para trabalhar no local por causa dos confrontos entre separatistas e tropas ucranianas na região. Ninguém sabe ao certo quantos corpos ainda estão na área, já que destroços do avião se espalharam por 35 quilômetros quadrados.

Investigadores da Holanda e da Áustria, além de representantes da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), viajaram da cidade de Donetsk, controlada pelos rebeldes, em um comboio de quinze carros e um ônibus até as proximidades da vila de Grabovo, também sob controle dos separatistas, onde estabeleceram uma base de trabalhos. Quando os investigadores preparavam equipamentos para as buscas, um repórter da agência Associated Press ouviu disparos de artilharia.

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Buscas – A principal prioridade do grupo de investigadores é recuperar restos mortais que estão ao ar livre, em temperaturas que chegam a 32ºC, desde que o avião caiu, em 17 de julho. Eles também vão recolher pertences das 298 pessoas que estavam a bordo do Boeing 777. A Ucrânia e países ocidentais acreditam que o avião foi derrubado por um míssil disparado pelos separatistas e fornecido pela Rússia. Líderes rebeldes e Moscou negam publicamente a acusação.

Os separatistas pró-russos, que controlam o território em que ficaram espalhados os destroços do avião, asseguraram nesta sexta que muitas partes do avião e restos mortais ainda se encontram na região. “Um grande fragmento da fuselagem está junto à cidade de Petropavlovka. Não o levantamos à espera da chegada dos analistas, mas sabemos que pode haver corpos debaixo”, disse um porta-voz dos insurgentes à agência russa RIA Novosti.

A ampla área entre duas vilas será agora oficialmente declarada como uma “cena de crime” e dividida em quadrantes que serão sistematicamente analisados em busca de restos mortais, pertences das vítimas e provas do que provocou a queda do avião, afirmou o policial australiano Brian McDonald a jornalistas em Grabovo. Cães especialmente treinados também serão usados nas buscas.

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Confrontos – Horas antes da chegada do grupo de especialistas, pelo menos dez soldados ucranianos foram mortos quando o comboio em que estavam sofreu uma emboscada de separatistas pró-Rússia numa cidade próxima ao local do desastre. Outros treze soldados ficaram desaparecidos no ataque, disseram autoridades, e os corpos de quatro pessoas eram examinados para determinar se eram de soldados ou rebeldes.

(Com Estadão Conteúdo e agência France-Presse)

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