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Escondida na Venezuela, María Corina afirma temer pela vida

Líder também pediu ajuda da comunidade internacional para contestar o resultado eleitoral

Por Mafê Firpo Atualizado em 1 ago 2024, 20h09 - Publicado em 1 ago 2024, 20h05
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  • A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, escreveu nesta quinta-feira,1, um artigo para o jornal americano  The Wall Street Journal que teme pela sua vida e que está escondida por medo das forças de repressão do atual mandatário, Nicolás Maduro.

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    María Corina também pediu apoio da comunidade internacional para contestar os resultados das eleições presidenciais.

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    De acordo com ela, Maduro, declarado vitorioso pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), seria derrotado pelo candidato de sua chapa, Edmundo González.

    “Ele perdeu de forma esmagadora para Edmundo González , 67% a 30%. Sei que isso é verdade porque posso provar. Tenho recibos obtidos diretamente de mais de 80% das seções eleitorais do país”, escreveu.

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    Corina disse ainda que a comunidade internacional deve  “decidir se tolera ou não um governo demonstravelmente ilegítimo”.

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    A líder foi impedida de concorrer na disputa presidencial por supostas alegações de fraude, que incluía vales-alimentação em sua declaração de bens, no entanto, alega que ganhou mais de 90% dos votos nas eleições primárias no ano passado.

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    “Embora eu tenha vencido uma primária aberta com 92% de apoio, ele me proibiu de concorrer à presidência”, afirmou.

    María Corina aproveitou para relembrar as perseguições do governo de Maduro contra membros da campanha da oposição, dentre os detidos estava os principais assessores, incluindo o chefe de campanha, que buscou asilo na Embaixada da Argentina.

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    Provas eleitorais

    María Corina também explicou como consegue comprovar a vitória de González.

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    A líder argumentou que a oposição tinha mateticamente a certeza da vitória, com os recibos de eleitores carregados em um site. No entanto, o CNE derrubou a página alegando um ataque cibernético da Macedônia do Norte.

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    Até o momento o CNE não publicou os resultados detalhados por colégio eleitoral e mesa de votação que respaldam o anúncio de vitória de Maduro, porém, algumas atas que contêm esses resultados já circulam na internet.

    Desde o último domingo, 28, as ruas da Venezuela foram inundadas de protestos contra a proclamação de Maduro.

    Em resposta, a polícia lançou gás lacrimogênio e reprimiu grande parte das manifestações na qual 12 pessoas morreram e 1062 foram presas.

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