Escola que abrigava 4 mil pessoas em Gaza foi atingida por Israel, diz ONU
Pelo menos seis pessoas morreram no ataque, e agência humanitária da ONU afirma que 'não há lugar seguro' na Faixa de Gaza
![A plume of smoke rises in the sky of Gaza City during an Israeli airstrike on October 9, 2023. Israel relentlessly pounded the Gaza Strip overnight and into October 9 as fighting with Hamas continued around the Gaza Strip, as the death toll from the war against the Palestinian militants surged above 1,100. (Photo by MAHMUD HAMS / AFP)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/10/000_33XU92F.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
A agência humanitária das Nações Unidas, a UNRWA, informou que uma escola gerida pelo órgão na região central da Faixa de Gaza, onde 4.000 pessoas estão abrigadas, foi atingida durante um ataque aéreo israelense nesta terça-feira, 17. O bombardeio matou pelo menos seis pessoas.
Segundo a UNRWA, o incidente ocorreu durante ataques aéreos no campo de refugiados de al-Maghazi. Dezenas de outras pessoas ficaram feridas e acredita-se que os números aumentarão, de acordo com um comunicado da agência.
“Isto é ultrajante e mostra mais uma vez um flagrante desrespeito pela vida dos civis”, acrescenta o comunicado. “Nenhum lugar é seguro mais em Gaza, nem mesmo as instalações da UNRWA”.
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“Pelo menos 4.000 pessoas refugiaram-se nesta escola da UNRWA transformada em abrigo. Eles não tinham e ainda não têm para onde ir”, acrescentou o texto.
Anteriormente, os militares israelenses insistiram que seu alvo não eram civis, acrescentando: “Quando virmos um alvo do Hamas, iremos atrás dele”.
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Pelo menos 1 milhão de pessoas foram deslocadas na Faixa de Gaza, sendo que 600 mil delas deixaram a região norte do território após um alerta do Exército israelense.
Segundo a última atualização do Ministério da Saúde palestino, cerca de 3.000 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas lançou um bárbaro ataque contra Israel, matando 1.400 pessoas, que deu início à maior guerra no Oriente Médio em décadas. Outros 12.500 palestinos ficaram feridos.
Além disso, 61 palestinos foram mortos na Cisjordânia, onde vivem em meio a assentamentos judeus, desde o início do conflito.