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Em região de fronteira, Maduro e Santos fazem as pazes

Relações entre Venezuela e Colômbia estavam estremecidas desde maio, quando o presidente colombiano recebeu líder opositor venezuelano

Por Da Redação
22 jul 2013, 21h08

Depois de esbravejar e acusar o governo colombiano de tentar “desestabilizar” o país, o presidente venezuelano Nicolás Maduro mudou o tom nesta segunda-feira, depois de receber Juan Manuel Santos na cidade de Puerto Ayacucho, no estado de Amazonas, zona de fronteira entre Colômbia e Venezuela. “As relações políticas devem ser fortalecidas sobre a base do respeito, para que as relações em todos os âmbitos sejam desenvolvidas”, disse Maduro, depois do encontro.

No final de maio, Santos recebeu Henrique Capriles em Bogotá, no momento em que o opositor fazia uma turnê pela América Latina em busca de apoio depois de perder a disputa presidencial para Maduro por uma diferença de apenas 1,5 ponto percentual. O encontro enfureceu os chavistas, principalmente o chefe da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, para quem Santos deveria esclarecer “se está do lado das intenções golpistas de Capriles, ou com o povo da Venezuela e com o governo legítimo de Maduro”.

Nesta segunda, Santos disse esperar que a relação com Maduro “seja tão positiva como a que tivemos com o presidente Chávez”. Ao assumir o poder na Colômbia, em 2010, Santos fez as pazes com o coronel, estreitando relações que ficaram estremecidas durante todo o governo de Álvaro Uribe. Para facilitar o processo de reaproximação, o colombiano retirou do Tribunal Penal Internacional uma solicitação apresentada por seu antecessor para investigar a presença bases da narcoguerrilha na Venezuela. A denúncia levou Chávez a romper relações diplomáticas com o país vizinho e foi uma maneira de desviar a atenção da acusação em si, verdadeira – mas negada pelo caudilho venezuelano.

“Esta reunião marca o relançamento das relações entre Colômbia e Venezuela”, disse Santos nesta segunda. Acrescentou que, apesar das diferenças entre os dois países, os governos “têm o dever e a responsabilidade de trabalhar juntos para o bem dos povos”. Ele também citou os principais temas da agenda bilateral que será retomada entre os dois países: narcotráfico e guerrilhas, energia e comércio.

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