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Em ‘mensagem’ ao Irã, EUA enviam porta-aviões e bombardeiros

Após ampliar sanções contra o petróleo iraniano, John Bolton afirma que nova "força implacável" protegerá os interesses americanos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2019, 13h50 - Publicado em 6 Maio 2019, 13h42

O governo dos Estados Unidos anunciou o envio de um porta-aviões e de uma unidade de bombardeiros para o Oriente Médio. Em um comunicado oficial, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, deixou claro que a decisão é uma mensagem “clara e inequívoca” ao Irã.

“Em resposta a uma série de sinais preocupantes e crescentes, os Estados Unidos estão implantando a unidade de batalha de porta-aviões USS Abraham Lincoln e uma força de bombardeiros para o Comando Central dos Estados Unidos na região”, declarou Bolton.

Nos últimos meses, a tensão entre Washington e Teerã é crescente. Recentemente, o Irã incluiu as tropas americanas em sua lista de associações terroristas e os Estados Unidos encerraram as isenções que permitiam a importação do petróleo iraniano, proibindo a entrada do produto em mais cinco países. 

O gatilho para o desentendimento entre os dois governos foi o rompimento do presidente Donald Trump com o acordo nuclear fechado pelo seu antecessor, Barack Obama, com o Irã em 2015, que suspendia sanções contra Teerã em troca da limitação de sua capacidade nuclear, o que, segundo o governo americano, não foi seguido.

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Segundo Bolton, o objetivo é enviar “uma mensagem clara e inequívoca ao regime iraniano de que qualquer ataque aos interesses dos Estados Unidos ou de seus aliados enfrentará uma força implacável.”

“Os Estados Unidos não estão à procura de uma guerra com o regime iraniano, mas estamos totalmente preparados para responder a qualquer ataque, seja pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, pelas forças do governo iraniano, ou por qualquer aliado.”

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A declaração não indica especificamente por que esse destacamento está ocorrendo apenas agora, mas ele coincide com um momento de diversos conflitos violentos na região do Oriente Médio, com destaque para o enfrentamentos entre palestinos de Gaza e soldados de Israel.

Apesar de não mencionar novas atividades suspeitas, o governo dos Estados Unidos estaria respondendo a ameaça do Irã de bloquear o Estreito de Ormuz caso fosse impedido de usá-lo para exportar petróleo. Pelo menos um quinto de todos os barris consumidos mundialmente passam pelo estreito.

 

(com Estadão Conteúdo, Reuters)

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