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Em guerra contra gangues, aprovação do presidente do Equador bate 80%

Presidente ganhou popularidade com políticas de combate ao crime

Por Da Redação
Atualizado em 8 mar 2024, 22h53 - Publicado em 8 mar 2024, 17h00

O governo do presidente do Equador, Daniel Noboa, atingiu um índice de 82% de aprovação entre os cidadãos, após 100 dias no poder, segundo uma pesquisa da Cedatos, publicada nesta sexta-feira, 8. 

O político de 36 anos assumiu o poder após um processo de eleições antecipadas, depois que o ex-presidente Guillermo Lasso decretou “morte cruzada”, onde o Executivo dissolve o Legislativo convocando um pleito de renovação total no país.

A popularidade de Noboa se sustenta principalmente devido às suas políticas de combate ao crime organizado. Ele assumiu em meio a uma crise de insegurança, com uma taxa de cerca de 40 homicídios a cada 100 mil habitantes, além de um déficit econômico de 5 bilhões de dólares.

Em 9 de janeiro, quando um grupo de criminosos invadiu um estúdio de TV durante um jornal ao vivo, Noboa decretou estado de conflito armado interno no país, designando também 22 organizações criminosas como terroristas. O decreto deu o controle total da segurança nas ruas e prisões aos militares, que receberam questionamentos por violações aos direitos humanos. O modelo de segurança adotado possui apoio dos Estados Unidos e se assemelha ao de Nayib Bukele, controverso residente de El Salvador.

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A boa relação do presidente com partidos como Revolución Ciudadana, do ex-presidente Rafael Correa, e Social Cristiano, de Jaime Nebot, ajudou na aprovação de quatro leis, criando uma imagem de governabilidade não vista há tempos no país. 

Apesar de Noboa ter conseguido reduzir os crimes pela metade e conter a violência nas prisões, problemas como a insegurança, o desemprego e a corrupção seguem sendo preocupações entre os equatorianos. Além disso, nem todas as medidas adotadas pelo governo são bem recebidas, à exemplo da reforma tributária para aumentar o imposto sobre o valor acrescentado, IVA. Oito de cada dez entrevistados acreditam que esse aumento os afetará, segundo uma pesquisa da Perfiles de Opinión.

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