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Em busca de nova maioria, premiê italiano renunciará na terça-feira

Pressionado por aliados, primeiro-ministro apresentará renúncia ao presidente após reunião com ministros

Por Da Redação Atualizado em 25 jan 2021, 17h26 - Publicado em 25 jan 2021, 16h57
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  • O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, convocou para a manhã de terça-feira uma reunião do Conselho de Ministros para comunicar sua decisão de renunciar, segundo um comunicado enviado por seu governo. Em seguida, ele deve visitar o presidente da República, Sergio Mattarella, para oficializar sua saída.

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    A decisão foi tomada após a deserção de um dos partidos da coalizão governista. O objetivo de Conte, que já comandou dois diferentes Gabinetes desde 2018, é receber do presidente o encargo de formar um terceiro governo, com maior apoio no Parlamento, segundo a imprensa italiana. 

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    A crise política teve início há pouco mais de duas semanas, após o ex-premiê Matteo Renzi (2014-2016) retirar seu pequeno partido Itália Viva (IV) da coalizão no poder, após semanas de críticas à gestão da crise sanitária e os planos de gastos econômicos de Conte.

    Apesar de ter sobrevivido a um voto de confiança no Parlamento na semana passada para continuar governando após perder a maioria absoluta com a saída do Itália Viva, Conte não conseguiu consolidar uma nova maioria suficiente para sair da crise, deixando o seu governo severamente debilitado. 

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    Desde então, Conte conduziu negociações tensas e infrutíferas nos bastidores com a esperança de conseguir a mobilização de parlamentares independentes ou dissidentes que eventualmente lhe teriam permitido permanecer encarregado ao reorganizar sua equipe. Colocado contra a parede, Conte não teve opção além de voltar a pôr em jogo seu mandato com a esperança de conservar a confiança do presidente.

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    A renúncia ocorre antes de uma votação-chave sobre reformas judiciais no fim desta semana, que, segundo a mídia local, o governo estava prestes a perder. A derrota poderia resultar na destituição permanente do premiê e intensificar a crise, com risco de convocação de eleições antecipadas.

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    Apesar de não ter afiliações partidárias diretas, Conte é próximo do anti-establishment Movimento 5-Estrelas, maior grupo da coalizão. Pouco antes do anúncio, o maior partido o Parlamento já havia afirmado que apoiaria o premiê.

    “Ficamos com Conte”, escreveram em um comunicado conjunto os líderes legislativos do M5S, Davide Crippa e Ettore Licheri.

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    O secretário-geral do Partido Democrata (PD), Nicola Zingaretti, disse na segunda-feira que suas fileiras apoiam a formação de um novo governo com o premiê demissionário.

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