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Em bênção de Natal, papa pede fim da campanha de Israel em Gaza

Na benção anual 'Urbi et Orbi', Francisco criticou a indústria de armas em apelo pela paz no mundo

Por Da Redação Atualizado em 25 dez 2023, 11h06 - Publicado em 25 dez 2023, 10h25

Na tradicional bênção do dia de Natal, o papa Francisco criticou a indústria de armas que alimenta as guerras e pediu paz no mundo – em especial, em Israel e em Gaza.

O papa lamentou o “ataque abominável” do Hamas contra o sul de Israel, em 7 de outubro, e pediu a libertação dos reféns. Também clamou pelo fim da campanha militar de Israel em Gaza e da morte “terrível de civis inocentes”, além de apelar por ajuda humanitária. As crianças que morrem nas guerras são “os pequenos Jesus de hoje”, afirmou.

“Como podemos falar de paz, quando a produção, as vendas e o comércio de armas estão aumentando?”, perguntou. Sobre o conflito entre Israel e os palestinos, afirmou que espera que seja resolvido por meio de “um diálogo sincero e perseverante entre as partes, sustentado por uma forte vontade política e pelo apoio da comunidade internacional”.

Cerca de 70 mil pessoas lotaram a Praça de São Pedro para o discurso e bênção de Francisco ao meio-dia.

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Apelo também na Missa do Galo

Os apelos do papa pela paz têm sido frequentes. Na tradicional Missa do Galo, celebrada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, na véspera de Natal, ele falou sobre a guerra e mencionou a cidade em que Jesus nasceu, que teve as festividades canceladas por causa do conflito entre Israel e o Hamas.

“Nosso coração, esta noite, está em Belém, onde o Príncipe da Paz continua sendo rejeitado pela lógica perdedora da guerra, com o rugido das armas que hoje também impedem que Ele encontre abrigo no mundo”, afirmou o pontífice. “[Jesus] não combate as injustiças do alto e com força, mas debaixo e com amor; não irrompe com um poder sem limites, mas desce até os nossos limites”, completou.

Embora não tenha mencionado nem Israel nem Gaza de forma explícita na Missa do Galo, ele falou sobre os horrores da guerra mais cedo, ao meio-dia, na oração Angelus. “Pensemos na Palestina, em Israel e na Ucrânia”, disse, em referência “aos irmãos e irmãs que sofrem com a guerra”. O papa Francisco vem denunciando, de forma constante, a morte de civis no conflito.

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