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Em apenas um dia, 20.000 civis fogem de Ghuta Oriental

Regime de Bashar Assad retoma grande parte do território dos rebeldes

Por Da redação
Atualizado em 16 mar 2018, 00h08 - Publicado em 15 mar 2018, 21h53
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  • Ao menos 20.000 civis fugiram apenas nesta quinta-feira do enclave rebelde de Ghuta Oriental, próximo a Damasco, onde o regime da Síria tomou mais de 70% do território, inclusive a cidade de Hamuriya, no sul.

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    Mais de 350.000 pessoas morreram desde o início do conflito na Síria em 2011 — após sete anos de guerra o país está em ruínas. O presidente sírio, Bashar Assad, debilitado durante muito tempo, conseguiu, graças ao apoio da Rússia, reverter a situação e retomar o controle de mais da metade do país.

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    Perto de Damasco, as forças governamentais sírias e da Rússia se concentram na ampla operação iniciada em meados de fevereiro contra Ghuta Oriental, onde se localiza o último reduto de oposição a Assad próximo da capital.

    Após mais de três semanas de ofensiva, o regime retomou o controle de 70% da área rebelde, ao custo de muitas vítimas civis. Os bombardeios diários sobre o enclave deixaram 1.250 civis mortos, dos quais mais de 250 menores, e 4.800 feridos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

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    O enclave está sitiado desde 2013 e a ofensiva do regime conseguiu dividi-lo em três setores. Nesta quinta-feira, mais de 20.000 civis fugiram de Hamuryia e outras localidades ao sul, segundo o OSDH.

    Tomada de Hamuriya

    À tarde, o OSDH informou que as forças sírias, que entraram em Hamuriya na noite de quarta-feira, conseguiram tomar o controle de toda a cidade “depois que se retiraram os combatentes” rebeldes.

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    Enquanto isso, a Rússia informou que continuaria apoiando as forças governamentais em sua ofensiva. “Seguiremos combatendo os terroristas, os venceremos”, disse o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, em Moscou.

    Na noite de quarta-feira, Hamuriya sofreu bombardeios. Um médico da região informou que os socorristas não podiam auxiliar as vítimas pela intensidade dos ataques.

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    “Os feridos estão nas estradas. Não podemos movê-los. Os aviões apontam contra tudo o que se move”, disse o médico Ismail al-Jatib. “Não sabemos o que aconteceu com as famílias que fugiram durante os bombardeios”.

    Ajuda humanitária

    No setor norte do enclave, onde fica a cidade de Duma, controlada pelo grupo Jaish al-Islam, a “situação se estabilizou consideravelmente”, afirmaram nesta quarta-feira as forças russas.

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    Um comboio com ajuda humanitária para a população de Duma entrou no enclave nesta quinta-feira, informou um porta-voz na Síria do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

    Trata-se de um comboio conjunto do CICV, do Crescente Vermelho e da ONU, integrado por 25 caminhões com 5.200 pacotes de alimentos e 5.220 sacos de farinha para 26.100 pessoas, segundo esta fonte.

    (Com AFP)

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