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Eleição no Irã terá segundo turno entre moderado e conservador

Massoud Pezeshkian e Saeed Jalili se enfrentarão novamente no dia 5 de julho

Por Isabella Alonso Panho 29 jun 2024, 15h41
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  • A disputa da presidência do Irã terá um segundo turno dia 5 de julho entre os candidatos Massoud Pezeshkian, visto como um reformista moderado, e Saeed Jalili, ex-militar de direita. Nenhum dos dois atingiu o mínimo de 50% dos votos válidos para obter uma vitória neste sábado, 29, dia em que aconteceu o primeiro turno. 

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    Os dois tiveram, cada um, cerca de 40% dos votos, mas Pezeshkian ficou um pouco à frente, de acordo com o que divulgou a empresa britânica de comunicação, BBC News. A votação deste sábado teve a particpação de em torno de 40% dos 61,5 milhões de eleitores do Irã, estatística mais baixa desde a Revolução Islâmica de 1979.

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    Os candidatos que se sujeitaram às urnas disputam a cadeira deixada por Ebrahim Raisi, morto em um acidente em maio deste ano. O helicóptero em que ele estava colidiu com uma montanha. O presidente e mais sete pessoas morreram.

    Aprovação prévia

    Quatro candidatos disputaram o primeiro turno no Irã. Pela legislação do país, eles precisam ser previamente aprovados pelo Conselh Guardião, entidade religiosa chefiada pelo aiatolá Ali Khamenei. Além de Pezeshkian e Jalili, os outros dois candidatos eram conservadores: um é Mohammad Baqer Ghalibaf, presidente do Parlamento e alinhado aos conservadores, e o outro é Mostafa Pourmohammadi, ex-ministro da Justiça.

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    Os nomes dos participantes do pleito foram aprovados no começo da semana, dias antes da eleição. Havia um quinto e um sexto candidato — Alireza Zakani, prefeito da capital Teerã , e Amirhossein Ghazizadeh-Hashemi, chefe da Funsação dos Mártires –, que acabaram deixando o páreo.

    Masha Amini

    Pezeshkian é médico e já tentou se candidatar em 2021, quando foi impedido pelo Conselho. Ele é crítico ao episódio da morte da jovem curda Masha Amini, presa pela polícia da moralidade iraniana por, supostamente, desrespeitar normas de conduta do país. Ela morreu sob custódia das autoridades e as circunstâncias do acontecimento nunca foram esclarecidas.

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