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Eleição na Colômbia deve ser decidida no 2º turno

Juan Manuel Santos, que tenta segundo mandato, aparece tecnicamente empatado com o ex-ministro da Fazenda Oscar Iván Zuluaga

Por Da Redação
25 Maio 2014, 11h49

Os centros de votação abriram suas portas neste domingo para os quase 33 milhões de eleitores colombianos que estão convocados para eleger o novo presidente em uma eleição fortemente polarizada. O presidente Juan Manuel Santos tenta a reeleição contra outros quatro candidatos, dentre os quais o mais importante rival é o ex-ministro da Fazenda Oscar Iván Zuluaga, apadrinhado político do ex-presidente Alvaro Uribe. Santos e Zuluaga aparecem tecnicamente empatados nas pesquisas.

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As sondagens mais recentes publicadas há uma semana dão a cada um dos dois principais candidatos cerca de 29% de apoio, o que indica a necessidade de um segundo turno. Os outros três candidatos têm juntos cerca de 20% dos votos.

Os mais de 10.000 postos de votação foram abertos às 8h no horário local e serão fechados às 16h. A expectativa é que os resultados seja divulgados à noite. Caberá ao próximo mandatário respaldar ou não o processo de paz com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

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Santos fez de um projeto de acordo para encerrar os conflitos o centro de sua campanha eleitoral. Apesar disso, preocupações de que os líderes rebeldes consigam sair impunes de seus crimes estão minando a confiança na proposta de Santos.

Embora Zuluaga diga que também é a favor de um acordo, ele afirma que, se eleito, dará aos negociadores com as Farc em Cuba uma semana para mostrar seu compromisso com a paz por meio da declaração de um cessar-fogo. Zuluaga ainda ameaça tomar uma atitude mais dura contra a Venezuela, dizendo em um debate que não quer permanecer um “cúmplice silencioso” enquanto o presidente venezuelano Nicolas Maduro prende opositores do governo.

A polarização entre os dois candidatos e o embolado cenário eleitoral foram marcados por escândalos de espionagem e de acusações sobre uma possível penetração de dinheiro do narcotráfico. Reportagens na imprensa local afirmaram que o gerente da campanha de Santos recebeu dinheiro de um dos principais traficantes de drogas do país para ajudar a negociar a anistia aos criminosos. Já Zuluaga sofre com a prisão de um especialista em computadores que trabalhou em sua campanha.

(Com Associated Press)

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