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Egito: Militares culpam ‘forças estrangeiras e internas’

Junta que governa o país pediu união de forças políticas para superar crise

Por Da Redação
3 fev 2012, 15h15
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  • A Junta Militar que governa o Egito desde a queda do ex-ditador Hosni Mubarak, em fevereiro do ano passado, afirmou nesta sexta-feira que o país vive “a etapa mais perigosa e importante de sua história” e acusou forças “estrangeiras e internas” pela onda de violência que o Egito enfrenta – pelo segundo dia seguido, a capital Cairo e as principais cidades do país registram confrontos entre manifestantes e policiais deflagrados após a tragédia no estádio em Port Said, onde dezenas de pessoas morreram na última quarta-feira.

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    Em comunicado divulgado em sua página no Facebook, a cúpula militar pediu que todos os grupos políticos do país “assumam seu papel para intervir de maneira ativa e eficaz para encerrar a discórdia”. A nota exorta “todos os filhos da nação egípcia” a “se unir e se solidarizar para encerrar a discórdia” e atribui a crise às “investidas de forças estrangeiras e internas”.

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    Presidido pelo marechal Hussein Tantawi, o Conselho Supremo das Forças Armadas – nome oficial da Junta Militar – assegura no comunicado que “sempre defendeu o direito do povo à manifestação pacífica, o que todas as instituições devem respeitar”. O órgão, porém, reconhece “o aumento do perigo, a propagação de rumores e a insistência de algumas partes em ameaçar as propriedades e instituições do estado”.

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    Diante desse cenário, a Junta Militar diz ser obrigada a pedir que todas as forças nacionais e políticas adotem “uma iniciativa positiva e rápida” para “devolver a estabilidade a todas as partes do Egito”. Nomeado pelo marechal Tantawi, o primeiro-ministro Kamal Ganzouri também pediu o fim dos confrontos, exortando os “sábios da nação e os jovens da revolução” a contribuir para conter a situação, segundo a agência oficial Mena.

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    Conflitos – Enquanto isso, os choques entre a polícia e manifestantes continuam no Cairo e em Suez. Ao menos cinco pessoas já morreram desde o início dos protestos contra a atuação da polícia no massacre no estádio em Port Said e mais de 1.600 ficaram feridas. O confrontos também já causaram prejuízos ao patrimônio público.

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    Segundo a polícia egípcia, manifestantes atearam fogo à sede do serviço de tributos imobiliários, situada muito perto do Ministério do Interior, em pleno centro do Cairo. O edifício administrativo fica na esquina das ruas Mohammed Mahmoud e Mansur, epicentro dos confrontos. Ainda segundo os policiais, os manifestantes tiraram armários e escrivaninhas do prédio para utilizá-los como barricadas.

    (Com agência EFE)

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