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‘Economia russa está entrando em colapso’, diz ministro alemão

Robert Habeck, responsável pela Economia alemã, afirmou que sanções ocidentais estão afetando a capacidade de combate de Moscou na guerra

Por Da Redação 2 jun 2022, 16h58
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  • Rússia,02 June 2022, Berlin: Robert Habeck (Bündnis90/Grüne), Federal Minister of Economics, speaks during the debate on the budget of the Federal Ministry of Economics and Climate Protection in the plenary session in the German Bundestag. Before the 2022 federal budget is voted on Friday (03.06.2022), the budgets of the individual departments are debated during the so-called budget week in the days before. Photo: Wolfgang Kumm/dpa (Photo by Wolfgang Kumm/picture alliance via Getty Images)
    O ministro da Economia alemão, Robert Habeck, afirmou que o corte de importações de energia russa está afetando a capacidade de combate do país na guerra contra a Ucrânia. 02/06/2022. (Wolfgang Kumm/picture alliance/Getty Images)

    O ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, afirmou nesta quinta-feira ,2, que o corte de importações do gás e petróleo russo está afetando fortemente o desempenho da Rússia na guerra contra a Ucrânia.

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    “A economia russa está entrando em colapso”, disse Habeck em sessão do Parlamento alemão. Durante um debate sobre o orçamento do Ministério Federal da Economia e Proteção do Clima do país, o ministro defendeu que a Alemanha está cumprindo sua parte nas sanções impostas à Rússia ao reduzir as exportações de Moscou em 60% em março, com uma queda ainda mais acentuada esperada em abril.

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    + O plano da Europa para deixar de depender do petróleo e gás russos

    Nos países aliados que participam das sanções, as exportações para a Rússia caíram 53% em relação aos meses anteriores, enquanto a queda entre os Estados neutros ou pró-Rússia foi de 45%, segundo o ministro.

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    “Putin ainda está recebendo dinheiro, mas… o tempo está correndo contra a Rússia”, disse ele.

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    Como resultado das sanções, Moscou perdeu o acesso a elementos cruciais para sua capacidade de combate na guerra, como atualizações de segurança para aviões. Segundo Habeck, aviões russos em breve estarão sucateados.

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    A invasão da Ucrânia pela Rússia, principal fornecedor de gás da Europa, levou a União Europeia a repensar suas políticas energéticas. Antes da guerra, a Rússia fornecia 40% do gás do bloco e 27% de seu petróleo importado. Como estratégia para romper com sua dependência de combustíveis fósseis russos, o bloco lançou um plano de investimento de 210 bilhões na transição de países europeus para a energia verde até 2027.

    + União Europeia faz plano ‘massivo’ de energia verde para evitar gás russo

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    A Alemanha, maior economia do continente europeu, estava evitando impor embargos sobre importações da Rússia, uma vez que sua própria economia é muito dependente do gás russo.

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    A posição do país começou a mudar no final de março, com a pressão da União Europeia por punições mais pesadas à Rússia, devido a suspeitas de um massacre cometidos por soldados russos contra civis na cidade de Bucha, próxima à capital ucraniana,  Kiev.

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    A exigência do Kremlin de que os suprimentos de energia fossem pagos em rublos, moeda russa, também foi decisiva para a Alemanha começar a se livrar da dependência em relação ao país governado por Vladimir Putin.

    Na ocasião, ocorrida no mês de abril, o chanceler alemão, Olaf Scholz, se comprometeu a abandonar o carvão e o petróleo russo até o final de 2022.

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