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É cedo demais para considerar candidatura de Putin em 2024, diz Kremlin

Em 2021, Putin assinou emendas constitucionais para poder governar por mais dois mandatos de seis anos, quando sua atual presidência terminar em 2024

Por Da Redação
Atualizado em 23 jan 2023, 09h12 - Publicado em 23 jan 2023, 09h09

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse nesta segunda-feira, 23, que ainda é “muito cedo” para falar sobre uma potencial candidatura em 2024 para o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

“O presidente não fez nenhuma declaração a esse respeito”, disse Peskov em coletiva de imprensa, quando perguntado se Putin estava pensando concorrer nas próximas eleições.

“O trabalho continua como parte da rotina regular do presidente”, acrescentou.

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Questionado se o Kremlin já começou a se preparar para a campanha, Peskov disse que é “muito cedo” para falar sobre isso, pois o Kremlin tem “muitos assuntos atuais”.

Putin tem “uma agenda muito ativa e ocupada”, acrescentou.

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O líder do Kremlin, atualmente, cumpre seu quarto mandato como presidente, mas está efetivamente no poder desde 1999, quando foi nomeado primeiro-ministro. Mais tarde, ele se tornou presidente interino quando seu antecessor, Boris Yeltsin, deixou o cargo.

Em 2021, Putin assinou emendas constitucionais que lhe permitiriam governar por mais dois mandatos de seis anos, quando sua atual presidência terminar em 2024.

Também nesta segunda-feira, o Kremlin decidiu expulsar o embaixador da Estônia por acusações de “russofobia”, rebaixando suas relações diplomáticas com a o país. A medida ocorre depois que a Estônia sediou uma reunião de autoridades ocidentais de defesa em sua capital, Tallinn, na semana passada, para promover mais apoio militar à Ucrânia.

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“Nos últimos anos, a liderança da Estônia destruiu propositalmente todo o edifício de suas relações com a Rússia”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em comunicado. A pasta acusou Tallinn de elevar a “russofobia geral” e o “cultivo da hostilidade” ao “nível de política de estado”.

Moscou também acusou a Estônia de forçá-la a reduzir o número de funcionários da embaixada russa em Tallinn. O embaixador da Estônia, Margus Laidre, foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia na segunda-feira e “recebeu uma declaração de protesto resoluto contra as ações das autoridades da Estônia”.

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Laidre deve deixar a Federação Russa em 7 de fevereiro.

“O lado estoniano deve assumir total responsabilidade por esta reviravolta nas relações entre a Rússia e a Estônia”, disse o ministério. “Continuaremos a responder às ações hostis por parte da liderança estoniana.”

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