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Dona de plataforma pagará multa de US$ 1,4 bi por desastre

A empresa Transocean foi punida por sua responsabilidade no acidente de 2010. Dinheiro deverá ser destinado a projetos de recuperação e pesquisa

Por Da Redação
3 jan 2013, 17h05
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  • A Transocean, proprietária da plataforma petroleira Deepwater Horizon, que explodiu em abril de 2010 provocando a morte de 11 funcionários e a maior maré negra da história dos Estados Unidos, fez um acordo com as autoridades americanas segundo o qual se compromete a pagar 1,4 bilhão de dólares de multa pelo desastre ambiental no Golfo do México. A empresa também deverá se declarar culpada por violar a Lei de Água Limpa e será obrigada a fazer uma série de melhorias no sistema de segurança de suas plataformas.

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    O acordo, que ainda terá de ser aprovado por um juiz federal, prevê o pagamento de 400 milhões de dólares em multas do processo judicial. O restante servirá para saldar, em parte, os processos civis, segundo informação do Departamento de Justiça americano. A maior parte do dinheiro deverá ser destinada a um fundo ambiental voltado a projetos de restauração e pesquisas voltadas à prevenção de acidentes desse tipo.

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    Em comunicado, a Transocean disse que o acordo “acaba com muitas das incertezas relacionadas ao acidente”. “Este é um passo positivo, mas também é hora de se pensar nos 11 homens que perderam suas vidas quando estavam na Deepwater Horizon. Suas famílias continuam nos pensamentos e orações de todos da Transocean”, acrescenta o comunicado.

    A empresa suíça havia anunciado anteriormente a reserva de 2 bilhões de dólares para o pagamento de direitos relacionados ao desastre ambiental. Também anunciou a rejeição de acordos oferecidos por um grupo de advogados de moradores e empresários da região do acidente que alegam terem tido prejuízos econômicos devido ao acidente. Essas ações ainda estão pendentes.

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    Falhas – Um relatório da Chemical Safety Board (comissão americana responsável por avaliar sistemas de segurança contra desastres), divulgado em julho, apontou que tanto Transocean quanto a British Pretroleum (BP) – que operava a plataforma – apresentaram “múltiplas deficiências de segurança que contribuíram para o incidente e nenhuma delas seguia de maneira adequada as normas de segurança”.

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    Recentemente, a BP foi excluída de novos contratos de exploração no golfo do México. A empresa já se propôs a pagar uma multa de US$ 4,5 bi para se livrar de acusações criminais relativas ao acidente.

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    Desastre ambiental – O acidente ocorrido em abril de 2010 deixou 11 trabalhadores mortos e provocou um vazamento de petróleo de alcance devastador para o meio ambiente da região. Após várias tentativas fracassadas, o vazamento foi finalmente controlado 87 dias depois. A BP já pagou 7,5 bilhões de dólares para a realização de trabalhos de limpeza na região atingida.

    (Com agências Reuters e France-Presse)

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