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Dois superiores de Manning se negam a testemunhar

Washington, 18 dez (EFE).- Duas das testemunhas chamadas neste domingo para declarar durante a audiência preliminar contra Bradley Manning se negaram a testemunhar, já que o soldado estava sob seu comando quando começaram a se tornar evidentes suas desordens psicológicas, sob as quais os advogados sustentam sua defesa, e eles não tomaram medidas a respeito. […]

Por Da Redação
18 dez 2011, 21h38
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  • Washington, 18 dez (EFE).- Duas das testemunhas chamadas neste domingo para declarar durante a audiência preliminar contra Bradley Manning se negaram a testemunhar, já que o soldado estava sob seu comando quando começaram a se tornar evidentes suas desordens psicológicas, sob as quais os advogados sustentam sua defesa, e eles não tomaram medidas a respeito.

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    Manning, acusado de vazar milhares de documentos classificados para o portal Wikileaks, pediu ajuda a seus superiores semanas antes de sua detenção através de um e-mail no qual revelava que sofria graves problemas psicológicos devido a uma desordem de identidade de gênero.

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    Segundo as evidências mostradas ao longo desta audiência, o soldado enviou uma mensagem ao sargento major Paul Adkins, no qual lhe dizia que era transexual e lhe juntava uma fotografia dele mesmo vestido de mulher, insistindo em que esse assunto tinha lhe causado problemas na base de Hammer, no Iraque, onde estava destinado.

    O advogado civil de Manning, David Coombs, interrogou durante o terceiro dia de audiência o capitão Steven Lim, que teve Manning sob suas ordens e que admitiu conhecer a existência dessa mensagem a qual Adkins fez caso omisso.

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    Adkins e o brigadeiro Kyle Bolonek, os dois superiores do acusado, rejeitaram testemunhar devido, supostamente, a que não tomaram medidas apesar de conhecerem a situação de Manning, de modo que se acolheram a seu direito ao silêncio, informou a rede ‘CNN’.

    A capitão Casey Fulton, também superior de Manning no Iraque, foi a primeira testemunha durante o terceiro dia de audiência e assegurou que recomendou que o soldado fosse suspenso e fosse submetido a uma análise psiquiátrica após agredir uma companheira, Jihrleah Showman.

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    Diversas testemunhas confirmaram que Manning tinha acesso à rede de dados classificados do Pentágono, a Siprnet, e que descarregou documentos da plataforma.

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    A capitão confessou que enquanto Manning esteve sob seu comando estava preocupada com seu comportamento e tinha recomendado que sua arma fosse retirada.

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    Os advogados do soldado o retratam como um jovem em luta consigo mesmo e estão tentando mostrar que seus superiores podiam ter evitado a tempo as consequências de sua conduta.

    O objetivo desta fase do procedimento é determinar se Manning deve ser julgado pela jurisdição comum ou se submeter a um conselho de guerra por delitos muito graves, como o de ‘alta traição’. EFE

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