Disney remove referências a jacarés de seus parques após morte de menino de 2 anos

O jacaré Louis, personagem do filme A Princesa e o Sapo, não faz mais parte de um show no Magic Kingdom, e o crocodilo Tic Tac, que persegue o Capitão Gancho em Peter Pan, foi retirado das paradas temáticas

Por Da Redação
29 jun 2016, 18h29

Parques da Disney retiram todas as imagens que remetam a jacarés e crocodilos, como a figura da personagem de desenhos Tik Tok Croc (Gustavo Caballero/Getty Images/Getty Images)

Depois que um menino de 2 anos foi arrastado por um jacaré em um dos resorts da Disney em Orlando, na Flórida, a empresa começou a remover todas as referências ao animal de seus parques e shows nos Estados Unidos. A tragédia aconteceu no dia 14 de junho, perto do complexo Disney’s Grand Floridian Resort & Spa.

Segundo o jornal New York Post, até agora várias referências e imagens de jacarés foram removidas dos parques da Disney. No parque Magic Kingdom, o jacaré Louis, personagem do filme A Princesa e o Sapo, não faz mais parte do show Friendship Faire Castle, no famoso castelo da Cinderela. O crocodilo Tic Tac, que persegue o Capitão Gancho em Peter Pan, também foi retirado das paradas temáticas que acontecem ao longo do dia no parque.

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De acordo com o site The Hollywood Reporter, uma referência a ataques de jacaré durante o passeio de barco Jungle Cruise, uma das atrações do Magic Kingdom, também foi retirada. Durante a excursão, uma das falas do “capitão” do barco pedia para que os pais “cuidassem de seus filhos, ou os crocodilos cuidarão”.

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A tragédia com o jacaré aconteceu quando muitas das autoridades de alto escalão da Disney estavam do outro lado do mundo para inaugurar a filial chinesa, que estava sendo preparado havia 17 anos. A reação da companhia foi rápida. O presidente-executivo da Disney, Bob Iger, ligou para a família da vítima, o pequeno Lane Graves, e George Kalogridis, presidente do Walt Disney World, voou de volta de Xangai à Flórida para lidar com a delicada situação.

Os familiares da criança ainda não informaram se pretendem abrir um processo, afirmando em um comunicado público que estão “arrasados” demais para pensar nisso.

(Da redação)