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Deputados franceses aprovam lei que penaliza negação do genocídio armênio

A câmara baixa do Parlamento francês aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que penaliza a negação do genocídio armênio, apesar das reiteradas advertências da Turquia de que tal decisão teria graves consequências diplomáticas e econômicas. O texto foi adotado por uma clara maioria dos aproximadamente 50 deputados presentes, com apenas uma meia dúzia de […]

Por Fred Dufour
22 dez 2011, 11h52
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  • A câmara baixa do Parlamento francês aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que penaliza a negação do genocídio armênio, apesar das reiteradas advertências da Turquia de que tal decisão teria graves consequências diplomáticas e econômicas.

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    O texto foi adotado por uma clara maioria dos aproximadamente 50 deputados presentes, com apenas uma meia dúzia de votos contra, e agora deverá ser submetido à votação no Senado, em data ainda não definida.

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    A proposta de lei se propõe a “reprimir a negação da existência dos genocídios reconhecidos pela lei” e estipula uma pena de prisão e multa de 45 mil euros.

    Em 2001, a França reconheceu o genocídio armênio realizado entre 1915 e 1917 durante o império otomano, que deixou 1,5 milhão de mortos, segundo os armênios.

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    Cerca de 4 mil manifestantes, representantes de organizações franco-turcas, seguiram a votação diante da sede da Assembleia Nacional em Paris, com cartazes onde era possível ler: “A história não deve servir à política”.

    O governo da Turquia já deixou claro que a aprovação desta lei terá consequências irreparáveis para as relações entre os dois países.

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    “Quero deixar bem claro que, se estes esforços chegarem ao seu objetivo, as consequências para as relações políticas, econômicas, culturais e qualquer outro domínio com a França serão graves”, expressou o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, em uma carta enviada ao presidente francês, Nicolas Sarkozy.

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    “Desejamos sinceramente que você mantenha sua promessa de frear esta iniciativa e evite desta forma passos que terão consequências irreparáveis”, afirmou Erdogan em sua carta.

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    Após a aprovação da lei, o ministro das Relações Exteriores da Armênia, Edward Nalbandian, agradeceu à França pela atitude.

    “Gostaria de expressar mais uma vez minha gratidão à França por sua liderança, à Assembleia Nacional e ao povo francês, disse o chanceler Nalbandian à AFP, acrescentando que a França “provou mais uma vez seu compromisso com os valores humanos universais”.

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