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Depois de Covid-19, China reporta caso de peste bubônica

Doença, transmitida pela pulga de roedores, dizimou um terço da Europa durante a Idade Média e foi identificada na fronteira com a Mongólia

Por Da Redação
Atualizado em 6 jul 2020, 17h37 - Publicado em 6 jul 2020, 17h18
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  • As autoridades locais da Mongólia Interior, região do norte da China, confirmaram no início desta semana que um pastor está infectado com a peste bubônica, popularmente conhecida como peste negra, doença que, durante a Idade Média, levou à morte um terço da população da Europa. O caso, porém, é estável.

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    O pastor foi diagnosticado com a doença no domingo 5 em Bayannur, cidade com cerca de 1,6 milhão de habitantes. Ele está atualmente sob tratamento em um hospital.

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    O governo municipal alertou os cidadãos para não caçar animais roedores nem se alimentar deles. A população local também foi recomendada a reportar qualquer roedor morto que encontrar.

    A cidade ficará até o final do ano sob medidas de prevenção de pragas, que não devem envolver nenhum isolamento social, como as quarentenas adotadas para contenção da Covid-19.

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    No final de junho, dois casos de peste bubônica já haviam sido reportados na Mongólia, país que faz fronteira com a região homônima da China, envolvendo pessoas que consumiram carne de marmota. Os doentes em ambos os casos também estão em situação estável.

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    Causada pela bactéria Yersinia pestis, a peste bubônica não é transmitida entre pessoas, mas pelo contato com pulgas infectadas, que costumam ser encontradas em roedores, como as marmotas e os ratos.

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    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a peste bubônica é fatal em cerca de 30% a 60% dos casos não tratados. Durante a Idade Média, devido à precariedade das condições sanitárias, pelo menos 70 milhões de europeus, um terço da população do continente, morreu pela doença.

    A OMS chegou a classificar a “peste” classificação que envolve a peste bubônica e uma outra doença semelhante chamada peste pneumônica como uma infecção re-emergente em 2018 depois de 3.248 casos, incluindo 584 mortes, terem sido reportados em todo o mundo entre 2010 e 2015.

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