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Depois de briga com general, Zelensky faz pedido por união na Ucrânia

Presidente também rejeitou a ideia da realização de eleições presidenciais durante tempo de esforços de guerra

Por Da Redação
7 nov 2023, 13h19

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou aos ucranianos para permanecerem unidos, dias depois de surgir uma divergência entre o seu gabinete e um importante general do país. Ele também afirmou que não é o momento certo para eleições presidenciais, em meio aos esforços de guerra contra a Rússia.

“Agora todos deveriam pensar em defender o nosso país. Precisamos nos unir, evitar desenrolar-se e dividir-se em disputas ou outras prioridades”, disse Zelensky em seu discurso na noite da última segunda-feira, 6. “Se não houver vitória, não haverá país. A nossa vitória é possível.”

A declaração do presidente surgiu depois que tensões aumentaram no fim de semana entre o seu governo e o general Valery Zaluzhnyi, que comparou o estado do campo de batalha com a Rússia a um impasse da Primeira Guerra Mundial. Após isso, Zelensky rejeitou a ideia de qualquer impasse na guerra e que os comentários do general foram “muito estranhos” e poderiam beneficiar Moscou.

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A ideia de um impasse no campo de batalha é altamente sensível em Kiev, já que o país tem afirmado repetidamente que se opõe a quaisquer negociações com o líder do Kremlin, Vladimir Putin. Segundo a Ucrânia, todas as tropas russas devem ser retiradas do território ucraniano para ser possível chegar a um acordo.

Em outra aparente falha na comunicação, Zelensky substituiu o chefe de suas Forças de Operações Especiais, que disse ter tomado conhecimento de sua demissão apenas através da mídia.

A Ucrânia está há cinco meses em uma contraofensiva que não fez um grande avanço no sul e no leste ocupados, fortemente defendidos. Também surgem questões sobre a continuidade da ajuda militar ocidental, à medida que países ocidentais olham também para o conflito entre Israel e o grupo militante palestino Hamas.

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Pesquisas mostram que a maioria das pessoas não confia no governo ou no Parlamento. Porém, não são esperadas eleições no país devido a lei marcial, imposta quando a Rússia lançou a sua invasão em fevereiro de 2022. Em teoria, uma nova votação deveria Ucrânia seria realizada em março, no mesmo mês em que se espera que Putin se candidate à reeleição.

“Todos nós entendemos que agora, em tempo de guerra, quando há tantos desafios, é absolutamente irresponsável lançar o tema das eleições na sociedade de uma forma alegre e divertida”, disse Zelensky.

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