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Demissão em massa no Google expõe crise nas big techs

Anúncio feito nesta sexta-feira segue decisões similares da Amazon, Microsoft e Meta, empresa dona do Facebook e Instagram

Por Da Redação
20 jan 2023, 16h39

O Google informou nesta sexta-feira, 20, que a Alphabet, controladora da empresa, cortou cerca de 12 mil empregos – equivalente a 6% da força de trabalho. O anúncio segue decisões similares da Amazon, Microsoft e Meta, empresa dona do Facebook e Instagram.

Os cortes ocorrem em um momento delicado para a empresa norte-americana, que há muito é líder nas principais áreas de pesquisa de IA. O CEO da Alphabet, Sundar Pichai, ecoou o sentimento em seu memorando de dispensa.

A Alphabet enfrentou “uma realidade econômica diferente” nos últimos dois anos, quando expandiu rapidamente o número de funcionários, decisões pelas quais Pichai disse assumir “total responsabilidade”.

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As empresas de tecnologia “têm contratado em um ritmo que era insustentável, e a deterioração do ambiente macroeconômico agora as obriga a demitir”, afirmou Dan Ives, da Wedbush Securities, à agência de notícias AFP. 

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Apesar das demissões na Alphabet, Pichai afirmou que o Google se prepara “para compartilhar algumas experiências totalmente novas para usuários, desenvolvedores e empresas”, e a empresa tem “uma oportunidade substancial à nossa frente com IA em nossos produtos”.

À Reuters, duas fontes disseram que a empresa trabalha em um grande lançamento de IA. Uma delas afirmou que aconteceria na primavera deste ano. O New York Times também informou que o Google planeja revelar mais de 20 novos produtos e um mecanismo de busca, incluindo recursos de chatbot (um chat com respostas automatizadas através de inteligência artificial).

Além do Google, a Microsoft disse nesta semana que as preocupações com a recessão também forçaram a empresa a cortar 10 mil empregos, cerca de 5% da força de trabalho.

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“Assim como vimos consumidores acelerarem seus gastos digitais durante a pandemia, agora vemos eles otimizarem seus gastos digitais para fazerem mais com menos”, disse o chefe-executivo da Microsoft, Satya Nadella, ao anunciar as demissões.

Outras grandes empresas de tecnologia, como Meta, Amazon e Twitter, já haviam informado corte de funcionários, também sob a justificativa de que o setor enfrenta problemas econômicos.

Na Meta, 13.000 empregos foram cortados, enquanto a Amazon cortou 18.000 postos. Sob o comando de Elon Musk, o Twitter demitiu mais de 4.000 pessoas, metade da força de trabalho.

De acordo com o site de tecnologia Layoffs.fyi, quase 194.000 trabalhadores do setor perderam seus empregos nos Estados Unidos desde o início de 2022, sem incluir os afetados pelo anúncio da Alphabet.

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