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Decapitações, crucificações, execuções sumárias: o horror imposto pelos jihadistas no Iraque e na Síria

Na VEJA.com: Nem mesmo crianças são poupadas da fúria selvagem dos jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). O avanço do grupo terrorista obrigou os Estados Unidos a atacarem o território iraquiano pela primeira vez desde a retirada das tropas, em 2011. Execuções sumárias, decapitações, amputações e crucificações compõem um modus operandi […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h19 - Publicado em 8 ago 2014, 19h15
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  • Na VEJA.com:
    Nem mesmo crianças são poupadas da fúria selvagem dos jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). O avanço do grupo terrorista obrigou os Estados Unidos a atacarem o território iraquiano pela primeira vez desde a retirada das tropas, em 2011. Execuções sumárias, decapitações, amputações e crucificações compõem um modus operandi de brutalidade incomensurável, que faz empalidecer até mesmo a violência da Al Qaeda.

    Ao ordenar a ação, o presidente Barack Obama mencionou a necessidade de ajudar a minoria yazidi, que foi encurralada pelos terroristas em regiões montanhosas de Sinjar, onde estão morrendo de fome e sede. Essa minoria segue uma religião pré-islâmica que o EIIL vê como ‘demoníaca’. “Crianças estão morrendo de sede, enquanto isso, o EIIL pede a destruição sistemática de toda a população yazidi, o que constituiria genocídio”, disse Obama.

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    Em Raqqa, na Síria, o grupo expôs as cabeças de várias vítimas em postes. Em uma das gravações da selvageria postadas no YouTube, um cristão é forçado a se ajoelhar, cercado de homens mascarados que o forçam a se ‘converter’ ao Islã. A vítima é decapitada. Em outro vídeo, um narrador afirma que os corpos expostos são de soldados sírios.

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    Depois de proclamarem a criação de um Estado islâmico em um vasto território entre a Síria e o Iraque, extorquindo os que quiserem ‘proteção’, os jihadistas divulgaram uma lista de regras para moradores da província de Nínive, no noroeste iraquiano. O jornal The Washington Post reproduziu algumas delas: “todo muçulmano será bem tratado, a menos que esteja aliado com opressores ou ajude criminosos”; “qualquer pessoa que roube ou saqueie enfrentará amputações”; “rivais políticos ou armados não serão tolerados”; “policiais e militares podem se arrepender, mas quem insistir em apostasia será morto”; “a lei da sharia será implementada”; “sepulturas e santuários serão destruídos”; “as mulheres são informadas de que a estabilidade está no lar e, por isso, não devem sair sem necessidade. Elas devem estar cobertas com vestes islâmicas completas”. E ainda, um ‘conselho’: “seja feliz por viver em uma terra islâmica”.

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    A força mais incivilizada em ação no Oriente Médio usa a violência chocante também como apelo para recrutar radicais islâmicos ao redor do mundo. No Instagram, um jihadista britânico escreve, abaixo de uma foto em que um homem aparece ao lado de várias cabeças decepadas e um esqueleto falso: “Nosso Irmão Abu B do Isis posa com seus dois troféus depois da operação de ontem. O esqueleto não é real”.

    A maioria dos recrutados são jovens. E uma nova geração de jihadistas está sendo preparada. A revista Vice divulgou um vídeo em sua página na internet no qual uma criança belga diz ser do Estado Islâmico e afirma que não quer voltar para a Bélgica porque lá há “infiéis que matam muçulmanos”. Ele fala de maneira relutante, ao lado do pai, membro do EIIL. “O que você quer ser, um jihadista ou executar uma operação suicida?”, pergunta o pai. “Jihadista”, responde o menino.

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